Índice é considerado baixo pelo Governo de Minas – Pedágio sem cancela – Foto EPR Sul de Minas / Divulgação
Em 90 dias de operação, o primeiro pedágio sem cancela de Minas, na MG-459, registrou inadimplência de 4,7%. Na ponta do lápis, são 8 mil veículos.
O percentual é considerado baixo pelo Governo Zema, que concedeu a estrada à iniciativa privada. Conforme o Executivo estadual, esse é o menor índice entre as rodovias concessionadas no Brasil que utilizam a tecnologia. Quem não efetua o pagamento é multado.
O sistema foi instalado em 4 de junho no km 12,7 da MG-459, em Monte Sião, no Sul de Minas. De acordo com a concessionária EPR Sul de Minas, que administra o trecho, 173 mil veículos passaram pelo trecho em três meses.
O sistema, que leva o nome de free flow (fluxo livre), é capaz de identificar a placa e as características do veículo sem a necessidade do motorista parar ou mesmo reduzir a velocidade ao passar pelo pedágio.
Conforme o balanço da EPR Sul de Minas, 50% dos condutores optaram pelo pagamento via a etiqueta de cobrança eletrônica (TAG), previamente instalada no para-brisa. Por meio do sistema, o valor é cobrado automaticamente.
Outros 38% dos motoristas efetuaram o pagamento por meio do aplicativo “EPR Pedágio Sem Cancela”. Há ainda os que optaram pelos pontos de pagamento em estabelecimentos comerciais locais e nas praças físicas do trecho.
Quem ainda estiver com dúvida sobre o pedágio sem cancela pode fazer contato com a EPR pelo telefone: 0800 290-0459. A ligação é gratuita e pode ser feita 24h por dia.
Motoristas que não pagam recebem multa de R$ 195,23
Os condutores que passam pelo trecho e não efetuam o pagamento do pedágio em até 15 dias cometem infração grave. Eles são multados em R$ 195,23 e ainda recebem cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Uma nova resolução sobre a regulamentação do free flow está sendo preparada pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), para aumentar o prazo de pagamento da tarifa, passando de 15 para 30 dias. A medida ainda não está em vigor.
*Com informações da Agência Minas
