O mundo teve o abril mais quente de todos os tempos, ficando 1,58º C na média, acima do período entre 1850 e 1900. Os dados são da Organização Mundial Meteorológica (OMM).
Já são 11 meses – em sequência – com recordes de temperaturas. Os efeitos podem ser sentidos no mundo: com menor extensão de neve na América do Norte, calor intenso em diversas regiões da Ásia; seca no Sul da África; e chuvas fortes no Leste da África; e no Sul do Brasil.
O acordo de Paris de 1992 estipula uma meta para que os países diminuam o uso de gases de efeito estufa para limitar o crescimento das temperaturas em nível global a 1,5º C.
De acordo com especialistas das Nações Unidas, a cada aumento de 0,1º C, há mais chances de ocorrerem eventos climáticos extremos seja de secas ou de chuvas fortes.
Ultrapassar o limite do crescimento de 1,5º C poderia gerar diversas catástrofes climáticas irreversíveis, como: o colapso das grandes correntes marítimas; o derretimento excessivo de gelo dos pólos; e o colapso do ecossistema marinho existente em recifes de corais.
Ainda segundo os especialistas da ONU, os eventos climáticos extremos já causaram nas últimas duas décadas um prejuízo de US$ 500 bilhões e o deslocamento forçado de mais de 32 milhões de pessoas ao redor do mundo.