Aedes aegypti: Centro-Oeste de MG tem 24 casos prováveis de dengue

23/01/2022 | Centro-Oeste, Saúde

 São 12 casos a mais que no boletim anterior – Foto: Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

 

 

O boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), divulgado na quinta-feira (20), aponta que o Centro-Oeste de Minas tem 24 casos prováveis de dengue. São 12 casos a mais que no boletim anterior. Segundo a SES, foram considerados casos registrados entre os dias 1º a 20.

 

O informe também traz dados sobre casos de Zika e Chikungunya. Entretanto, até o momento, não há casos prováveis das doenças em nenhuma cidade da região. Bem como não há registro de mortes.

 

Dengue

 

De acordo com a SES-MG, Pará de Minas tem oito casos prováveis de dengue e é a cidade com maior número de casos na região. Em seguida, aparece Divinópolis com três casos prováveis de dengue.

 

Casos prováveis de dengue no Centro-Oeste

CidadeNúmero provável de casos
Capitólio2
Carmo da Mata2
Bom Despacho2
Divinópolis3
Formiga2
Iguatama2
Papagaios2
Para de Minas8
Pitangui1

Fonte: SES-MG

 

Até essa quinta (20), Minas Gerais registrou 814 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 178 casos foram confirmados para a doença.

 

Zika e Chikungunya

 

Conforme a SES-MG, foram registrados 27 casos prováveis de Chikungunya no Estado. Desse total, um caso foi confirmado. Não houve caso confirmado de óbito por chikungunya em Minas, até então.

 

Com relação à Zika, foram registrados um caso provável no Estado, sem que tenha havido confirmação. Não foram confirmados óbitos pela doença em Minas Gerais até o momento.

 

Prevenção e alerta

 

Com o início do verão e da temporada de chuvas, a SES-MG alerta para a importância de se adotarem ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da chikungunya.

 

Ainda segundo a pasta, ao analisar os dados, notou-se que as primeiras Semanas Epidemiológicas de 2022 não apresentam um número de casos muito elevado. Esse fator, contudo, não exclui o risco de ainda termos uma epidemia neste período sazonal que iniciou em dezembro de 2021 e vai até junho de 2022.

 

O volume de chuvas que Minas Gerais recebeu neste mês de janeiro podem provocar muitos focos de criadouros. A Coordenadora Estadual de Vigilância das Arboviroses da SES-MG, Danielle Capistrano, falou sobre o assunto.

 

“A legislação determina que os municípios possuem 7 dias para lançamento dos registros de casos. Sendo assim, durante as próximas semanas é que devemos ter um panorama de como a transmissão dessas doenças deve se manifestar nesse momento do ano”, afirmou Danielle.

 

A coordenadora chama atenção também para o aumento de casos de chikungunya entre 2020 e 2021.

 

“É importante lembrar que houve um surto dessa doença em 2017 e posteriormente uma queda no número de casos. Esse é um fator que chama atenção. Essa é mais uma razão para que possamos eliminar os possíveis criadouros, ficarmos atentos ao descarte de inservíveis, atenção aos ferros-velhos”, ressalta a coordenadora. Em 2021, houve registro de 5.565 casos prováveis de chikungunya em Minas, dos quais 4.293 foram confirmados”, encerrou.

 

Por G1

 

 

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