Após 13 anos de atraso, as obras para conclusão do Hospital Público Regional de Divinópolis serão retomadas neste ano. O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema (Novo) durante visita à cidade, nesta quinta-feira (10). A conclusão é prevista para até 2025, mas o edital prevê um aditivo de mais dois anos, caso seja necessário.
O investimento previsto é de R$ 39 milhões, recurso referente ao acordo de reparação da Mineradora Vale com o Estado, por causa da tragédia de Brumadinho.
A finalização das obras serão coordenadas pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), responsável pela execução das obras do Estado.
O prédio do hospital tem 16 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 53 mil metros quadrados. Ele foi projetado para comportar mais de 200 leitos adultos, neonatal e com pronto atendimento.
A unidade ainda conta com um CTI, sala de cirurgias, laboratório e pronto atendimento será direcionado para o atendimento de média e alta complexidade.
Outra especialidade que o hospital público deve atender está relacionada a vítimas de queimaduras, também de média e alta complexidade.
O governador Romeu Zema informou que o modelo de gestão do hospital será no formato de Organização Social (OS).
Ao todo, 54 municípios do Centro-Oeste de Minas serão atendidos pelo Hospital Regional, beneficiando mais de um milhão de pessoas.
Entenda quando a construção começou e porque até então não foi finalizada:
- O Hospital foi anunciado em 2009 e a construção começou em 2010. Inicialmente, o projeto previa um investimento de R$ 48 milhões.
- A conclusão das obras estavam previstas para 2012, mas a gestão municipal da época justificou que, por um atraso no cronograma, o hospital seria entregue 2015, o que não aconteceu.
- As obras seguiram até 2016 e, depois, por falta de recursos, foram paralisadas – situação que se arrasta até hoje.
- Em 2021, o atual governo municipal refez o levantamento do que ainda faltava no Hospital e apresentou ao Governo de Minas.
- Em 2022, o Estado assumiu a responsabilidade de terminar as obras e fez um termo de sessão com a Prefeitura.