A primeira morte por Covid no Brasil ocorreu no dia 12 de março de 2020. A vítima foi uma paciente de 57 anos em São Paulo.
- 100 mil mortes: o Brasil atingiu a marca de 100 mil mortos em 8 de agosto de 2020, cinco meses depois do anúncio do primeiro óbito. Foi o segundo país em todo o mundo a atingir esse indicador, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
- 200 mil mortes: as 200 mil mortes por Covid chegaram antes da vacina. Foi em 7 de janeiro de 2021 (a vacinação começou em 17 de janeiro do mesmo ano, horas após a Anvisa aprovar o uso emergencial da CoronaVac e AstraZeneca).
- 300 mil mortes: um pouco mais de dois meses após as 200 mil mortes, o Brasil chegou a triste marca de 300 mil vidas perdidas pela Covid. Foi em 24 de março de 2021.
- 400 mil mortes: o Brasil registrou 100 mil mortes em apenas 36 dias e chegou aos 400 mil óbitos em 29 de abril de 2021.
- 500 mil mortes: em 19 de junho de 2021, o Brasil chegou à marca de meio milhão de mortos pela Covid, 51 dias após bater 400 mil óbitos.
- 600 mil mortes: em outubro de 2021, o Brasil atingiu 600 mil mortes por Covid. Foram 111 dias depois de chegar à marca de 500 mil mortes.
Abril de 2021, o mês mais letal
Abril de 2021 foi o mês mais letal da Covid-19 no Brasil. Foi quando o país chegou às 400 mil mortes. Entre março e abril, foram 100 mil mortes registradas em apenas 36 dias.
Em 29 de abril daquele ano, o consórcio de veículos de imprensa havia registrado mais de 76 mil mortes, mais do que março, que havia registrado 66.868 mortes em 31 dias.
Na época, o país tinha pouco mais de 14% da população com uma dose.
Vacinação mudou o curso da pandemia
A vacina mostrou, ao longo da pandemia, que é a melhor forma de proteção contra casos graves e óbitos da Covid. Segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde, mais de 510 milhões de doses já foram aplicadas no país, seja primeira, segunda ou dose de reforço.
Vacinação hoje
Neste ano, o Brasil começou uma nova etapa da vacinação, com o imunizante bivalente da Pfizer. A primeira fase engloba:
- Pessoas com mais de 60 anos;
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP);
- Pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos;
- Comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
- Gestantes e puérperas;
- Trabalhadores da saúde (a partir de 17/04);
- Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos (a partir de 17/04);
- População privada de liberdade (a partir de 17/04);
- Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade (a partir de 17/04).
Veja as recomendações para outras faixas etárias:
- 40 a 59 anos: esquema vacinal primário (duas doses) + duas doses de reforço;
- 12 a 39 anos: esquema vacinal primário (duas doses) + reforço com intervalo mínimo de 4 meses entre as doses;
- 5 a 11 anos: esquema vacinal primário (duas doses) + reforço (preferencialmente Pfizer) com intervalo mínimo de 4 meses entre as doses;
- 3 e 4 anos (CoronaVac): esquema vacinal primário (duas doses) + reforço (preferencialmente Pfizer) com intervalo mínimo de 4 meses entre as doses;
- 6 meses a 4 anos (Pfizer): esquema vacinal primário (três doses).
Por G1