Motociclista é baleado e morto por Policial Militar

14/04/2023 | Polícia

Motociclista foi baleado após fugir de abordagem da Polícia em Formiga – Foto PM/Divulgação

 

 

Um jovem de 29 anos morreu após ser baleado pela Polícia Militar (PM) na Rua Sete de Setembro, no Bairro Quarteis, em Formiga, na noite de quinta-feira 13/4. A família de Guilherme Costa Teixeira diz que o ato foi covarde e pede justiça. O caso deve ser investigado.

 

Segundo a PM, o “rapaz é conhecido no meio policial” e, por isso, eles decidiram fazer a abordagem. O sargento Sócrates Martins contou que ao notar a presença da polícia, Guilherme – que estaria a pé – teria pegado a moto dele para fugir e desobedeceu à ordem de parada.

 

“Ele tinha a opção de fugir no sentido contrário de onde os policiais se aproximaram, mas ele optou por jogar a moto na direção de um dos policiais. Não havendo outra alternativa, o policial fez um disparo. Mesmo após o disparo, a motocicleta ainda atingiu a perna de um dos policiais”, disse.

 

A sogra de Guilherme, Iolanda Vieira, contou à TV Integração que ele era inabilitado e por isso pode ter fugido da abordagem.

 

“Estamos apavorados com que aconteceu. Foi um ato covarde. O Guilherme estava na moto e não era habilitado. Segundo a polícia, ele correu, mas sumiram com todas as câmeras de segurança que tinham e temos imagens que tinham câmeras no local lá antes”, disse.

 

Martins também explicou que o jovem foi socorrido com vida pela PM e levado até um hospital, mas não resistiu. Contudo, a família acredita que faltou preparo dos militares no caso.

 

“Ele não ofereceu perigo para ninguém, não estava armado, não estava com droga. O tiro pegou no abdômen dele e a polícia não chamou nenhum resgate, não chamou o Samu… Algemaram ele e o colocaram dentro do camburão, jogaram ele quando chegou no hospital, com total descaso”, afirmou Iolanda Vieira.

 

O sargento Martins afirmou que Guilherme tinha passagens por tráfico de drogas, rixa, direção perigosa, entre outras – a quais a polícia não detalhou.

 

Entretanto, a família afirma que ele não estava cometendo crime, por isso, a abordagem teria sido exagerada, segundo Iolanda.

 

“A família está correndo atrás de alguém que possa nos conseguir câmeras de segurança. Mas isso foi um crime, não tem justificativa. Não atiraram com tiro de borracha, simplesmente atiraram nele. Está todo mundo triste, abalado. A gente só quer justiça, só quer que a verdade apareça”, completou.

 

Com informações do G1 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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