O Atlético segue com o pensamento de aumentar a capacidade da Arena MRV. Se já havia aventado a possibilidade de público de 35 mil torcedores contra o Botafogo, o clube alvinegro admite que um jogo com a capacidade total será disputado neste ano.
E será, nada menos, do que o clássico contra o Cruzeiro, marcado inicialmente para o dia 21 de outubro.
“Certamente será na Arena (o jogo contra o Cruzeiro). O clássico vai acontecer em pouco mais de 30 dias. A gente espera que o estádio esteja com a capacidade plena”, disse Rafael Menin, um dos investidores do Atlético
No jogo inaugural, contra o Santos, 30 mil torcedores foram liberados para acompanhar a partida. Já diante do Botafogo, 35 mil deverão ter acesso.
A Arena possui capacidade total para 46 mil torcedores, porém a liberação da Prefeitura de Belo Horizonte para operar com 44.892 torcedores no estádio.
Arena MRV: quando o Atlético terá grama sintética no estádio?
O Atlético já confirmou a intenção de colocar grama sintética no campo da Arena, estádio alvinegro inaugurado há quatro meses em Belo Horizonte. A ideia do Galo é ter mais facilidade com a manutenção do gramado. CEO do clube e da arena, Bruno Muzzi atualizou o planejamento do Atlético para a mudança.
De acordo com Bruno Muzzi, o Atlético ainda não cravou a data para a transição de gramado no estádio, mas existe a expectativa de que o processo já comece na próxima temporada. “Vamos definir o tempo certinho. Espero fazer o quanto antes, mas não sei precisar essa data. Mas, de fato, iremos seguir para uma grama sintética”, afirmou Muzzi ao No Ataque.
A Arena MRV, segundo o CEO, foi projetada para acomodar a grama sintética, o que facilita o processo de transição. O Galo não instalou o tipo de gramado desde o início por falta de dinheiro. O clube gastaria cerca de R$10 milhões com a grama artificial, sendo que pagou R$900 mil para ter a natural.
“Temos muita tranquilidade da decisão que tomamos no momento que precisava ser tomada para a obra seguir o cronograma, com o menor custo possível. Existem questões legais também sobre grama sintética e natural. Deixamos a infraestrutura pronta para receber a grama sintética, o que minimiza muito os impactos de tempo, etc.”, contou Bruno Muzzi.
Embora tenha um gasto inicial mais elevado, o dirigente do Atlético assegura que a manutenção da grama artificial é mais econômica a longo prazo.
“A grama sintética é a mais barata de manter. A grama natural é um ser vivo, exige muito cuidado. Na Arena, a gente tem quatro comportamentos da grama no mesmo campo. Tem tratamentos diferentes. Tem a questão das luzes, que consome muita energia, mas é fundamental. Na sintética, gasta mais água no momento do jogo, depois nem tanto. Mas a manutenção da sintética é mais barata, além da flexibilidade de fazer jogos e eventos com maior rapidez”, explicou Muzzi
*Com informações O Tempo