Um grupo de 38 pessoas que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro tiveram os acordos com o Ministério Público Federal (MPF) validados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Dessa forma, elas escapam da prisão, mas confessam os crimes de que foram acusadas, e devem pagar multa, fazer 300 horas de serviços comunitários e participar de um curso sobre democracia.
Os acordos foram oferecidos aos réus que estavam acampados em frente aos quartéis, mas não participaram da tentativa de golpe e de vandalismo.
O ministro Alexandre de Moraes também concedeu liberdade provisória a outros 46 acusados, que terão que usar tornozeleira eletrônica e não poderão usar redes sociais nem se comunicar com os demais investigados.
Dos 2 mil presos por causa dos atos golpistas, apenas 66 permanecem detidos. Entre eles, oito já foram condenados pelo STF; 33 são réus denunciados como executores dos crimes, inclusive dois foram transferidos para hospital psiquiátrico; e 25 pessoas seguem presas a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), porque são investigadas por financiar ou incitar os crimes.