SES divulga casos de dengue, zika e chikungunya no Centro-Oeste de MG, Itaúna segue com o maior número de óbitos de dengue na região
Santana FM, com o G1
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) divulgou, nesta quarta-feira (21), o boletim epidemiológico detalhado sobre casos de dengue, zika vírus e chikungunya.
Até o momento, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, foram registrados óbitos por dengue nos municípios de Itaúna (7), Divinópolis (6), Pará de Minas (5), Lagoa da Prata (2), Pompéu (2), Abaeté (2), Estrela do Indaiá (1), Santo Antônio do Monte (1) e Cláudio (1).
O relatório diz respeito a dados colhidos até o dia 19 de dezembro. A SES destaca que Minas Gerais registrou 527.183 casos prováveis de dengue e 252 óbitos.
Ainda de acordo com o boletim, cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais também tiveram registros de gestantes confirmadas para vírus zika. São elas: Nova Serrana (11), Bom Despacho (5), Lagoa da Prata (6), Luz (4), Divinópolis (2), Pitangui (4), Martinho Campos (1), Pará de Minas (1), Perdigão (1), Pitangui (4), São Gonçalo do Pará (1) e Araújos (1).
Sobre os casos prováveis de febre chikungunya, o relatório aponta que foram registrados 489 casos prováveis em todo estado.
Ações criativas mobilizam estudantes para o combate ao mosquito da Dengue, Zika e Chikungunya
Mais de um milhão e meio de pessoas já foram vítimas do mosquito que transmite Dengue, Zika e Chikungunha no Brasil, em 2016. Os dados são do Ministério da Saúde. As Regiões Nordeste e Sudeste são as que apresentam o maior número de casos notificados. Os estados de Pernambuco e Rio de Janeiro têm os mais expressivos números de infestação. Enquanto Pernambuco registrou mais de sessenta e seis mil casos de Dengue e quarenta e seis mil casos de Chikungunya, o Rio de Janeiro notificou quase sessenta e sete mil casos de Zika e mais de oitenta mil casos de Dengue. O Brasil tem centenas de cidades em situação oficial de alerta e risco de infestação para as três doenças transmitidas pelo mosquito.
O quadro alarmante pede ações concretas, eficazes e, mesmo, criativas para conter a proliferação do mosquito, com a chegada do verão e sua combinação explosiva de calor e umidade, condições perfeitas para a multiplicação do mosquito. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, pede o envolvimento das escolas e das empresas no trabalho de mobilização da população.
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