No final da tarde de sexta-feira 05/1, um Boeing 737-900 MAX da Alaska Airlines precisou realizar um pouso de emergência em Portland, EUA, após uma porta traseira do avião se abrir inesperadamente durante o voo.
O incidente ocorreu apenas 20 minutos após a decolagem com destino a Ontário, Califórnia, que transportava 171 passageiros e seis tripulantes.
Segundo relatos de passageiros e informações do site de monitoramento de voos FlightRadar24, a despressurização da aeronave foi rápida, resultando na queda das máscaras de oxigênio para auxiliar os ocupantes. Fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a porta aberta, localizada ao lado de um assento vago.
“Acordei do cochilo pensando que era turbulência. Acontece que a parede do avião voou enquanto [o avião] estava no ar”, postou um passageiro identificado como Vi Nguyen.
A Alaska Airlines confirmou que a porta em questão não era utilizada como saída de emergência pela companhia e não estava sinalizada como tal. A porta extra faz parte da configuração padrão do Boeing 737-900 MAX para atender aos requisitos de evacuação em algumas companhias aéreas.
A aeronave, que estava a cerca de 4.975 metros de altitude quando o incidente ocorreu, retornou com segurança ao aeroporto de Portland, onde aterrissou. A tripulação, ao perceber a despressurização, executou uma descida de emergência.
A Alaska Airlines emitiu um comunicado afirmando que a segurança dos passageiros e tripulantes é sua prioridade e que está investigando o incidente. A Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) também iniciarão investigações sobre o ocorrido.
A Boeing, fabricante da aeronave, declarou que cooperará plenamente com as autoridades para esclarecer o incidente. A companhia aérea anunciou a retirada temporária de todos os seus 65 Boeing 737-900 MAX para realizar inspeções adicionais.
A companhia área anunciou neste sábado 06/1, que vai retirar temporariamente todos os seus 65 aviões do mesmo modelo de operação para realizar inspeções.
Segundo os dados do FlightRadar24, o Boeing 737-900 Max estava ainda subindo, a 4.975 metros de altitude quando teve que retornar –bem abaixo da altitude de cruzeiro, de cerca de 11 mil metros.
A porta que abriu não era utilizada como saída de emergência pela Alaska Airlines, de acordo com o site FlightRadar24. Por não estar em uso, não estava sinalizada como porta, o que explica alguns passageiros terem relatado que parte da fuselagem ou da parede do avião se abriu no ar.
“Essa porta extra existe em todo 737-9 Max para atender aos requisitos de evacuação de passageiros em companhias aéreas que adotam a configuração máxima de assentos neste modelo de aeronave –193, segundo a Boeing. Os Boeing 737-900 Max da Alaska Airlines usam a configuração mínima, de 178 passageiros”, informa a empresa em seu site.
A Alaska Air informou que o voo 1282 teve um “incidente logo depois decolar” e que investiga o que aconteceu.
“A aeronave pousou em segurança de volta a Portland (…) A segurança dos nossos passageiros e funcionários é sempre nossa prioridade, por isso, embora este tipo de ocorrência seja raro, a nossa tripulação de voo foi treinada e preparada para gerenciar a situação com segurança. Estamos investigando o que aconteceu”, diz trecho de nota.
A Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA) informou que a tripulação relatou um problema de pressurização e que investigará o incidente junto com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB).
Fabricante do Boeing 737-900 Max, a Boeing disse que apoiará a investigação das autoridades americanas e que está “trabalhando para coletar mais informações”.
@strawberr.vy Girls’ trip turned into emergency landing trip… #alaska #alaskaair