BC divulga nova repescagem para saque de valores esquecidos

28/03/2022 | Brasil

Nessa nova etapa, o agendamento vai ocorrer de forma escalonada – Foto Reprodução Factura2

 

Quem não sacou recursos esquecidos em instituições financeiras na primeira rodada tem nova chance a partir desta segunda-feira (28). Até 16 de abril, é possível fazer novo agendamento com base no ano de nascimento ou de fundação da empresa.

 

O Banco Central avisa que quem já fez a consulta terá de repetir o procedimento. Isso porque as instituições financeiras acrescentaram informações ao sistema e pode haver novos recursos esquecidos. Mesmo quem sacou o dinheiro deve refazer a consulta.

 

Inicialmente, estava programada para esta segunda a liberação do saque para correntistas de todas as idades.

 

Agora, nessa nova etapa, o agendamento vai ocorrer de forma escalonada, conforme a data de nascimento ou a data de abertura da empresa.

 

Pelo novo cronograma, o correntista poderá agendar o saque a qualquer hora da data informada, em vez de entrar em horários determinados pelo sistema.

 

De 17 de abril a 1º de maio, haverá uma reformulação. As consultas serão retomadas em 2 de maio, na abertura da segunda fase do programa, que incluirá mais fontes de recursos esquecidos no sistema financeiro.

 

Para agendar o saque, o usuário deve ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br.

 

Segundo o BC, cerca de 114 milhões de pessoas e 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas valoresareceber.bcb.gov.br, criado para o resgate do dinheiro.

 

A maior parte dos recursos esquecidos, no entanto, é de pequeno valor. De acordo com levantamento do BC, saldos de até R$ 1 correspondem a 42,8% dos casos, e de até R$ 10 concentram 69,7% do total.

 

Apesar do alto volume de consultas, o processo de agendamento de saques está sendo menor que o esperado. Até a última quinta-feira, apenas 2,83 milhões pessoas físicas e 6.172 empresas haviam pedido a retirada. Dos R$ 3,9 bilhões disponíveis, foi agendado o saque de R$ 239,3 milhões por pessoas físicas e de R$ 6,3 milhões por pessoas jurídicas.

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