A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) emitiu uma declaração nesta quinta-feira 21/9, enfatizando que ele sempre se manteve dentro dos parâmetros legais e nunca apoiou um golpe de Estado.
“Durante o seu governo, [Bolsonaro] jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal”, escreveram em nota os advogados que representam Bolsonaro, Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Tesser e Fábio Wajngarten.
Eles também negaram que tais conversas tenham ocorrido e enfatizaram: “[Bolsonaro] jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição, e via de efeito, o Estado Democrático de Direito”.
O comunicado foi divulgado após o jornal O Globo ter informado que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, descreveu em sua colaboração premiada com a Polícia Federal (PF) que o ex-presidente teria discutido a possibilidade de uma intervenção militar com a alta cúpula das Forças Armadas no ano passado.
Além disso, os advogados assinalaram que estão prontos para tomar todas as medidas legais necessárias para proteger a reputação de Bolsonaro contra as acusações. “[A defesa] reitera que adotará medidas judiciais cabíveis contra e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapolem o conteúdo de uma colaboração que ocorre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer teve acesso”.