Presidente visita cidade mineira nesta sexta-feira – Foto: Sergio Lima/AFP
O presidente Jair Bolsonaro (PL) retorna a Juiz de Fora nesta sexta-feira (15) pela primeira vez desde que sofreu uma facada durante campanha eleitoral em 2018. Desde aquele setembro, seu esquema de segurança se intensificou, por ser presidente e por receio de um novo ataque.
“A segurança nossa é muito preocupada com isso (novo atentado). Eu tô sempre no meio do povo, existe essa possibilidade, mas é o risco que eu tenho que correr. Afinal de contas, acho que o político tem que tá no meio do povo, não interessa os momentos. Até o momento o que nós conseguimos levantar é (sic) ameaças pela internet, etc, de envenenamento, de facada, de tiro, etc”, chegou a dizer Bolsonaro para uma rede de televisão.
Em 2018, após a facada, a equipe de segurança que acompanha Bolsonaro, então candidato à presidência, foi responsável por retirá-lo às pressas do local e encaminhá-lo para a Santa Casa de Misericórdia hospital.
A assessoria de imprensa do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), responsável por zelar pela integridade física de Bolsonaro, informou para a reportagem que não comentaria sobre o aparato de segurança para a nova visita de Bolsonaro em Juiz de Fora. “O GSI não se manifesta sobre detalhes e procedimentos operacionais que envolvam a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República, bem como de seus familiares”, disse a nota enviada para a reportagem.
Entenda – A segurança oficial do presidente é gerida pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) com intermédio da Secretaria de Segurança Presidencial (SPR), que utiliza recursos próprios como agentes de segurança pessoal. Esses agentes têm a missão de realizar a segurança imediata do presidente Jair Bolsonaro.
O GSIPR e a Assessoria Militar da vice-presidência, quando é o caso, são responsáveis pela coordenação de viagens, como esta para Juiz de Fora. Um documento do governo brasileiro cita que o objetivo do planejamento do esquema de segurança tem “o objetivo integrar procedimentos que impeçam a realização de atentados, previnam a ocorrência de danos físicos e morais e evitem incidentes para o Presidente”.
Além disso, o aparato nos locais de viagens podem envolver ainda diversos órgãos públicos também das esferas estaduais e municipais e, em caso de ordem do presidente, integrantes das Forças Armadas.
