O Ministério da Saúde do Líbano disse que 492 pessoas morreram e 1.645 ficaram feridas nesta segunda-feira 23/9, depois de Israel lançar um ataque aéreo amplo no país.
Pouco antes, as Forças de Defesa de Israel haviam alertado a população civil para que se afastasse “imediatamente” de supostas posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah.
Com os ataques, esta segunda-feira se torna o dia mais sangrento no país em mais de 18 anos, desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.
O bombardeio desta segunda também é o mais amplo territorialmente já conduzido desde o início da troca de agressões entre as duas partes, há quase um ano.
Pela manhã, Israel atacou regiões do sul e do leste do Líbano. Mais tarde, voltou a bombardear Beirute, a capital do Líbano alvo de um grande ataque na sexta-feira 20/9.
Cerca de 1.300 alvos do grupo foram atacados, segundo os militares israelenses. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), “um grande número” de integrantes do Hezbollah foram mortos no Líbano nesta segunda.
Israel afirmou que atingiu um dos comandantes do alto escalão do Hezbollah, identificado como Ali Karaki –segundo a Reuters, ele era o alvo do bombardeio israelense em Beirute. No entanto, o Hezbollah afirmou em comunicado que Karaki está bem e foi movido para um local seguro.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que dezenas de milhares de foguetes do Hezbollah foram destruídos nos bombardeios ao Líbano nesta segunda.
Os moradores das regiões do Líbano atacadas receberam mensagens de texto e de voz enviadas por Israel alertando sobre a iminência dos ataques.
*Com informações do G1