Brasil cria 188 mil empregos formais em julho, alta de 32%

29/08/2024 | Brasil

 

Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – Foto Gilson Abreu / AEM

 

 

A economia brasileira gerou 188 mil empregos formais em julho deste ano, informou nesta quarta-feira 28/8, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em julho:

 

  • 2,187 milhões de contratações;
  • 1,999 milhão de demissões.

 

O resultado representa crescimento de 32,3% em relação a julho do ano passado, quando foram criados cerca de 142,1 mil empregos com carteira assinada.

 

Esse também é o melhor resultado, para meses de julho, desde 2022.

 

Veja os resultados para os meses de julho:

 

  • 2020: 108,5 mil vagas fechadas
  • 2021: 306,9 mil empregos criados
  • 2022: 225,2 mil vagas abertas

 

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia.

 

Parcial do ano

 

De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,49 milhão de empregos formais foram criados no país nos sete primeiros meses deste ano.

 

O número representa alta de 27,3% na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram criadas 1,17 milhão de vagas com carteira assinada.

 

Esse foi o melhor resultado para os sete primeiros meses de um ano desde 2022 — quando foram criadas 1,61 milhão de vagas formais de emprego.

 

  • Ao fim de julho de 2024, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 47 milhões de empregos com carteira assinada.

 

  • O resultado representa aumento na comparação com junho deste ano (46,8 milhões) e com julho de 2023 (45,22 milhões).

 

Setores

 

Os números do Caged de julho de 2024 mostram que foram criados empregos formais nos cinco setores da economia. O maior número absoluto foi no setor de serviços.

 

Durante o entrevista, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, comemorou o retorno da geração de empregos com carteira assinada no Rio Grande do Sul em julho, com 6,7 mil vagas abertas.

 

Em maio e junho, as demissões superam as contratações em 30,5 postos, na esteira das fortes enchentes no estado.

 

“Um resultado importante, como resultado dos investimentos realizados com esforço federal no processo de recuperação. Achava que isso iria acontecer mais na passagem desse ano para o ano que vem, foi uma surpresa positiva nesse processo”, disse Marinho.

 

 

 

 

 

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