No Brasil, 232.513 postos de trabalho formais foram abertos em agosto. O número é maior que o do mês anterior, quando foram 188.021 vagas de trabalho com carteira assinada. E, quando se analisa o acumulado do ano, o saldo é de mais de 1,7 milhão de vagas.
Isso dá mais do que todo o ano passado, quando foram quase 1,5 milhão. E, na análise dos últimos 12 meses – entre setembro do ano passado e agosto deste ano, 19,1% a mais. Os dados são do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado nesta sexta-feira 27/9.
O saldo positivo, segundo o ministro interino do Ministério do Trabalho, Chico Macena, se deve à recuperação dos setores econômicos. Entre eles, o de serviços e o da indústria.
O crescimento é puxado por São Paulo, mas o Rio Grande do Sul apresentou recuperação em agosto, reflexo da retomada pós chuvas de maio. 131 mil admitidos mês passado. É o que destaca o ministro interino.
A subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho, Paula Montagner, ressalta o comportamento de estados da região Norte e Nordeste no Caged de agosto. Mesmo com saldo menor, o percentual foi positivo.
O salário médio de admissão ficou em R$ 2.156,86. Redução de R$ 7,54 em relação a julho. A média salarial das novas contratações fica entre um salário e um salário mínimo e meio. A maioria dos contratados é de mulheres, jovens entre 18 a 24 anos e, quando se olha o grau de instrução, 154 mil têm ensino médio completo. No recorte por raça, a maior parte é parda.