Desde setembro de 2022, o Brasil não registrava deflação. O resultado negativo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a ser registrado em junho de 2023, medido pelo IBGE em 0,08%.
Foi a primeira queda do ano e a menor variação para o mês de desde 2017, quando o IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, ficou em -0,23%.
De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE, os grupos Alimentação e Bebidas; e Transportes foram os que mais contribuíram para o resultado do mês de junho.
O analista da pesquisa, André Almeida, explicou que estes dois grupos são os mais pesados dentro da cesta de consumo das famílias e, juntos, representam cerca de 42% do IPCA.
Também registraram quedas os grupos Artigos de Residência e Comunicação.
No lado das altas ficaram os grupos Habitação, Educação, Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Pessoais.
No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 3,16%, abaixo dos 3,94% observados em igual período imediatamente anterior. Em junho de 2022, a variação havia sido de 0,67%.
Já o INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que mede a inflação para as famílias que ganham até 8 salários mínimos por mês, teve queda de 0,10% em junho. O recuo foi influenciado pela desaceleração nos preços dos alimentos.
Em maio, o indicador registrou alta de 0,36%