No Brasil foram vendidos 104 smartphones por minuto em 2014. De acordo com levantamento da IDC Brasil, no ano passado foram comercializados 54,5 milhões de aparelhos, 55{4f38b4b7d8b4b299132941acfb1d57d271347fbd28c4ac4a2917fcb5fee07f0b} a mais que em 2013. A projeção para 2015 é de alta de 16{4f38b4b7d8b4b299132941acfb1d57d271347fbd28c4ac4a2917fcb5fee07f0b} nas vendas, apesar do dólar alto e da conjuntura econômica.
A pesquisa mostra ainda que 15{4f38b4b7d8b4b299132941acfb1d57d271347fbd28c4ac4a2917fcb5fee07f0b} dos aparelhos vendidos em 2014 têm acesso a 4G, número que em 2015 deve subir para 30{4f38b4b7d8b4b299132941acfb1d57d271347fbd28c4ac4a2917fcb5fee07f0b} a 35{4f38b4b7d8b4b299132941acfb1d57d271347fbd28c4ac4a2917fcb5fee07f0b}. Os aparelhos intermediários e os dual-sim deverão ser os destaques dentre os dispositivos 4G, prevê o instituto de pesquisas e consultoria.
Por outro lado, as vendas de tablets, PCs e impressoras recuaram. O analista da IDC Leonardo Munin pondera que o brasileiro é muito sensível a preço, “mas em smartphones tem avaliado melhor a questão do custo-benefício. E como tem a facilidade de crédito e parcelamento oferecida pelo varejo, em vez de comprar um celular de entrada tem optado cada vez mais por um intermediário, contribuindo não só para o aumento das vendas mas também para o aumento do tíquete médio”, diz, por meio de nota.
As vendas no último trimestre foram recorde, conforme o estudo IDC Mobile Phone Tracker Q4, com 16,2 milhões de celulares inteligentes vendidos, 43{4f38b4b7d8b4b299132941acfb1d57d271347fbd28c4ac4a2917fcb5fee07f0b} acima do 4º trimestre de 2013 e 14{4f38b4b7d8b4b299132941acfb1d57d271347fbd28c4ac4a2917fcb5fee07f0b} na comparação com o 3º trimestre de 2014, puxado pelo evento Black Friday. Na comparação com 2013, as vendas na data aumentaram em mais de 600{4f38b4b7d8b4b299132941acfb1d57d271347fbd28c4ac4a2917fcb5fee07f0b}, calcula o IDC.
O mercado de smartphones é concentrado, destaca o analista, com 95{4f38b4b7d8b4b299132941acfb1d57d271347fbd28c4ac4a2917fcb5fee07f0b} das vendas em torno de seis grandes marcas, algo que, segundo ele, não acontece em outros países emergentes.