Ao ser questionado sobre a carga, o motorista disse que transportava minério até Itaúna em MG – Foto PRF Divulgação
Uma carreta semirreboque transportando carga de minério de ferro, foi parada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em uma ação de rotina, na tarde de sábado 20/4, no km 602 da BR 262, em Miranda, Mato Grosso do Sul.
Quando os policias interceptaram o carregamento, descobriram que a carga ocultava uma grande quantidade de cocaína em seu interior.
A operação resultou na prisão de um homem de 44 anos e na apreensão de 385 tabletes da droga, totalizando cerca de 395 kg.
Ao ser questionado sobre a carga, o motorista disse que transportava minério de Corumbá (MS) até Itaúna em Minas Gerais. Ele afirmou ter adquirido o cavalo trator recentemente em Campo Grande e que os semirreboques foram emprestados por um indivíduo não identificado.
Diante das informações vagas e do comportamento nervoso do motorista, os policiais solicitaram a retirada da lona que cobria a carga. Ao inspecionar o veículo, um compartimento oculto foi encontrado no assoalho de um dos semirreboques.
O conjunto veicular foi conduzido até um pátio para descarga do minério. Após a retirada completa do material, a equipe da PRF identificou quatro compartimentos não originais na estrutura do semirreboque. Ao abri-los, encontraram 385 tabletes de substância análoga à cocaína.
Em depoimento, o condutor confessou ter sido contratado em Campo Grande para buscar a droga em Corumbá e transportá-la para Itaúna (MG). Ele alegou ter conhecimento do conteúdo ilícito, mas desconhecia a quantidade exata e o valor a ser recebido pelo transporte.
Após pesagem na Polícia Civil de Miranda, foi confirmado que a droga se tratava de 361 tabletes de pasta base de cocaína, pesando cerca de 370 kg, e 24 tabletes de cloridrato de cocaína, com peso aproximado de 25,25 kg.
Diante do flagrante, o homem foi preso por tráfico de drogas. O condutor, os veículos e os entorpecentes apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Miranda para os procedimentos cabíveis.
*Com informações Folha MS
