A Cemig, anunciou um investimento no plano de modernização e digitalização da Subestação que promete transformar a rede energética de Itaúna e região.
Com um investimento previsto de R$ 51,3 milhões, a empresa visa modernizar e expandir a infraestrutura elétrica local como parte de um projeto maior que destinará R$ 23 bilhões em todo o estado até 2028, o maior aporte financeiro já feito pela concessionária na história.
Este investimento na região de Itaúna inclui uma série de iniciativas, como a modernização e digitalização da Subestação Itaúna 1, prevista para ser concluída até junho de 2027.
Além disso, a Cemig planeja construir e modernizar 19,71 quilômetros de rede de média e baixa tensão e converter e construir 43,61 quilômetros de redes de média tensão trifásicas, com o objetivo de melhorar a qualidade e a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica.
Construção de uma subestação em Igaratinga
Parte significativa dos investimentos, R$ 45 milhões, será destinada a obras de alta tensão, incluindo a construção de uma nova subestação em Igaratinga até fevereiro de 2025.
O restante do montante será aplicado em melhorias de média e baixa tensão, além de investimentos no Programa Minas Trifásico, que foca na conversão de redes elétricas rurais monofásicas para trifásicas, beneficiando inúmeros consumidores com uma energia mais estável e confiável.
Os esforços para aprimorar a rede elétrica em Itaúna vêm em resposta direta aos constantes desafios enfrentados pela região, incluindo frequentes interrupções no fornecimento de energia.
“As intervenções não só prometem melhorar significativamente os níveis de tensão e carregamento, como também resultar em um funcionamento mais eficaz das cargas nas instalações dos clientes,” afirma a Cemig.
O projeto de expansão e modernização não se limita a Itaúna. A Cemig também anunciou a construção de 120 novas subestações de energia até 2027, como parte do programa Mais Energia, que entregará 200 novas subestações, atingindo um total de 615 instalações em todo o estado. Adicionalmente, o Minas Trifásico visa converter aproximadamente 30 mil quilômetros de redes elétricas rurais monofásicas em quase todos os 774 municípios sob a concessão da Cemig.
A modernização da rede elétrica inclui ainda a instalação de cerca de 5 mil religadores trifásicos, a substituição de mais de um milhão de medidores obsoletos e a instalação de mais de 1,25 milhão de medidores inteligentes. Esses avanços tecnológicos, juntamente com investimentos em telecomunicações, meio ambiente e manutenção da rede, prometem não apenas aprimorar a qualidade do fornecimento de energia, mas também reduzir significativamente o tempo de restabelecimento do serviço após ocorrências.
Marney Antunes, vice-presidente de Distribuição da Cemig, destacou a importância desses avanços.
“Os religadores são essenciais para garantir a continuidade do fornecimento de energia, repondo o sistema elétrico automaticamente e no menor tempo possível, em caso de interrupções. Este é um passo significativo para tornar nossa rede mais segura e confiável, beneficiando diretamente toda a população atendida.”