Com dívidas, Hospital recebe novo repasse para pagar funcionários

1/12/2022 | Itaúna

A instituição estava com quase 2 milhões em salários atrasados – Foto Carla Barboza/Santana FM

 

 

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira 01/12, com o Prefeito de Itaúna, Neider Moreira, o Secretário de Saúde, Fernando Meira de Faria, o Secretário de Finanças, Valter Gonçalves do Amaral, foi citado pelo poder executivo que atualmente o Hospital esta com uma dívida de 12 milhões e que estava com o montante de 1 milhão e 720 mil reais em salários atrasados.

 

A Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira, que tem 650 funcionários terá uma reunião com a Prefeitura na próxima segunda-feira, 05/12, para acertar a contratação de uma empresa especializada em gestão hospitalar que ficará responsável pelas ações administrativas da instituição.

 

Além do esclarecimento de dúvidas, contextualização do atual cenário vivido pelo Hospital e trabalhos da auditoria interna que está sendo realizada, Neider fez um balanço dos repasses de recursos próprios do governo municipal, de quase R$ 16 milhões no ano passado.

 

Foi informado durante a coletiva que além do repasse de cerca de R$ 2 milhões há cerca de dois meses quando foi decretado o estado de calamidade, foi feito nesta quinta 01/12,  um novo aporte de R$ 3,3 milhões já depositados  na conta da instituição – cerca de 600 mil do duodécimo da Câmara e o restante de recursos próprios.

 

O chefe do executivo ainda levantou a possibilidade do Hospital prestar serviços para convênios como o Icismep e Cispará, como forma de angariar recursos.

 

O Jornalismo da Santana FM conversou com o Prefeito Neider Moreira sobre a contratação da empresa :

 

Neider citou que estava havendo um desvio das verbas repassadas que seriam para pagamento dos médicos do plantão sendo usadas para quitar outras despesas:

 

O Secretario de Saúde, Fernando Meira informou que algumas empresas se mostraram abertas a destinar recursos para a Casa de Caridade, mas que sem uma atualização do estatuto – que deve ser autorizado pelo Ministério Público – isso não é  possível :

 

 

 

 

 

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