Crimes envolviam a cobrança de propina para a liberação e transferência de veículos – Foto TV Globo
Mais de R$ 19 milhões foram desviados em propinas por organização criminosa composta por delegados, policiais civis e militares, despachantes e donos de pátios de apreensão de veículos em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Minas Gerais (RMBH). As penas chegam a 208 anos.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou hoje 16 pessoas que participavam do esquema de irregularidades envolvendo o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).
A suspeita é que metade do valor ficava com os líderes da organização. Foram recolhidos mais de R$ 840 mil pela força-tarefa, a maior apreensão feita neste ano pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
As propinas eram cobradas nos mais diversos serviços do Detran, como a liberação e transferência de veículos. A denúncia envolve os crimes de corrupção ativa, passiva, organização criminosa, peculato, inserção de dados falsos nos sistemas de informação e lavagem de dinheiro.
Por Uai