
Em 2024 8.142 casos e três óbitos pela doença foram confirmados – Foto Governo do Ceará / Reprodução
Divinópolis confirmou a circulação do tipo 2 da dengue. A informação foi divulgada nesta segunda-feira 29/4, pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
Conforme a nota, há anos não há circulação do vírus, portanto, a população que não teve contato com o patógeno não desenvolveu anticorpos, e, por isso, está mais exposta ao vírus.
Das amostras que foram enviadas para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) para o rastreamento, 381 deram dengue tipo 1, e 10 deram dengue tipo 2.
“Essas 10 amostras são referentes ao mês de abril, mas as amostras estão sendo enviados desde o mês de janeiro/2024”, completou a Semusa.
Ainda segundo a Semusa, a circulação do vírus da dengue tipo 2 foi responsável pelas epidemias dos anos 2007, 2008 e 2009.
Em 2024, a cidade já registrou 8.142 casos confirmados de dengue. Três óbitos pela doença foram confirmados. Os dados constam no boletim epidemiológico da Semusa, atualizado nesta segunda-feira.
Orientação
A Semusa destacou que o principal cuidado é o combate ao mosquito transmissor Aedes aegypti.
“É fundamental eliminar recipientes domésticos que possam armazenar água; manter caixa d’água tampada; lavar as vasilhas que armazenam água para os pets; jogar água sanitária ou cloros nos ralinhos que são pouco utilizados. É importante orientar e conscientizar a comunidade para essa mobilização, pois a maioria dos focos ainda se encontram dentro das residências”, diz trecho da nota.
Em caso de suspeita, a população deve procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico e alívio dos sintomas. Para o tratamento da dengue, está recomendado fazer repouso, ingerir bastante líquido, soro para reidratação oral, e não se automedicar sem orientação profissional.
Vacinação contra dengue
O Ministério da Saúde anunciou que Divinópolis e outras cidades do Centro-Oeste de Minas receberão a vacina contra a dengue.
Ao todo, serão distribuídas 97.900 doses para 101 cidades mineiras.
Em caso de suspeita, a população deve procurar um profissional de saúde – Foto Apu Gomes /AFP