Assim como dengue e zika, o chikungunya também é transmitido pelo mosquito Aedes – Foto reprodução
O boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, atualizado nesta segunda-feira 01/7, trouxe a confirmação da primeira morte por chikungunya em 2024.
No ano passado, a cidade teve três óbitos chikungunya, conforme dados disponíveis no Painel de Monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Ainda de acordo com o boletim da Semusa, de 1º de janeiro a 1º de julho de 2024, a cidade soma 382 casos confirmados de chikungunya.
Em relação à dengue, o boletim aponta que Divinópolis já teve 14.047 casos confirmados no ano. Foram seis óbitos em decorrência da doença.
Divinópolis ainda não teve caso confirmado de zika vírus no ano.
Chikungunya no Brasil
Segundo informações do Ministério da Saúde, o vírus chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. No Brasil, até o momento, o vetor envolvido na transmissão é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue e do zika.
O chikungunya (CHIKV) foi introduzido no continente americano em 2013. No segundo semestre de 2014, o Brasil confirmou, por métodos laboratoriais, a presença da doença nos estados do Amapá e Bahia. Atualmente, todos os Estados registram a transmissão.
Entre 2015 e 2023, foram registradas 981 mortes pela enfermidade no país.
As principais características clínicas da infecção por chikungunya são edema e dor articular incapacitante. Também podem ocorrer manifestações extra articulares. Os casos graves de chikungunya podem demandar internação hospitalar e evoluir para óbito.