
Foto: Jornalismo Santana FM
Larissa Miranda – Jornalismo Santana FM
No último sábado, 23, Dom Mario veio de Tefé no Amazonas para o lançamento de seu livro “Vim para Servir: Como ser igreja no coração da Amazônia”, que aconteceu na loja Jardim de Deus, onde ele autografou o livro e contou sobre suas experiências na Prelazía de Tefé aos longo dos 40 anos de missões como bispo.
Segundo Dom Mario, a obra não seria inicialmente um livro “Durante vinte anos escrevi cartazes circulantes explicando nosso trabalho e dando notícias para as pessoas que nos ajudavam. A cada ano eu escrevia uma carta com duas páginas em que narrava nossa caminhada, programação e obras, até que, quando fiz 25 anos de bispo, o Conselho da Prelazia decidiu publicar em forma de caderno autografado. Logo depois meu sucessor Dom Sérgio mostrou à Dom Odino, que publicou como livro pela Editora dos Bispos do Brasil”.
Ele conta que o sucesso foi tanto que os livros se esgotaram, foi então que decidiu publicar uma edição melhorada, com mais imagens e explicações ao longo do livro. Foi então que recebeu o convite da loja para expor a obra de sua trajetória de fé. O livro também foi lançado em Manaus.
Mario Clemente Neto, nasceu há 78 anos, em uma comunidade rural chamada Capão Escuro, que então pertencia a Itaúna e mais tarde passou ao território do município de Carmo do Cajuru, criado em 1948.
Sua trajetória até a Prelazia de Tefé foi longa, o bispo estudou nas escolas vizinhas, cursou Teologia em Roma, trabalhou como professor no colégio Santana em Itaúna, foi pároco em Itatiaiuçu e na Diocése de Divinópolis. Também esteve em Governador Valadares, Belo Horizonte e São Paulo, até que foi nomeado bispo na Prelazia de Tefé no Amazonas onde exerce suas funções de evangelização há quase 40 anos.
O bispo conta que a missão não é fácil, são comunidades distantes e de difícil acesso mas existe toda uma organização para a realização do trabalho “A Prelazia tem o tamanho de São Paulo, a maioria dos locais só conseguimos chegar de barco. Há paróquias que levam dez dias para chegar, por isso traçamos um plano de cinco anos para visitar toda a prelazia”.