Dr. Jorge destaca queda em casos de drogas nas escolas

4/12/2018 | Destaque, Educação, Itaúna, Polícia

Foto: Jornalismo Santana FM/ Dr. Jorge destaca queda em casos de drogas nas escolas

Alisson Eustáquio*

O consumo e tráfico de drogas é um problema recorrente em todas as cidades, mas agora esse problema chegou onde deveria ser um local de educação, as escolas. Cada vez mais cedo os adolescentes estão tendo acesso a vários tipos de drogas.

Em Itaúna não é diferente. No ano passado a cidade teve um número grande de ocorrências dessa natureza, apesar de que a Delegacia de Polícia Civil da cidade não soube precisar os números. O Jornalismo Santana FM, entrevistou o delegado da Polícia Civil de Itaúna Jorge Melo que explicou que devido ao grande número de ocorrências foi preciso fazer ações para diminuir essa pratica nas escolas.

“Esse problema ainda persiste nas escolas. O uso de drogas entre adolescentes é muito frequente em Itaúna. A gente percebe que dentro das escolas já diminuiu bastante. O ano passado teve um número bem maior dessa natureza, que nos obrigou de certa forma a fazermos um trabalho, com ações de entorno nas escolas para tirar os traficantes dessa atividade e dentro das escolas o trabalho é orientação com os alunos e outras series de coisas como chamar os pais, conversa, fazer reuniões e isso nós fizemos”, disse o delegado.

O delegado ainda explica que mesmo não tendo um estudo, nem um levantamento, houve uma queda significante no número de ocorrências esse ano, se comparado com o ano passado.

“Nós não temos um estudo, nem um levantamento dos números para saber qual foi o percentual de queda. Mas houve uma queda acentuada no número de ocorrências dentro e fora das escolas. É claro que um caso ou outro acontece, está dentro da normalidade porque zerar esse número é uma utopia, onde está o ser humano vai estar os problemas sobretudo de segurança pública, mas já está dentro dos patamares aceitáveis”, explica Jorge.

Segundo Jorge Melo, o projeto realizado deve continuar pois apresentou bons resultados. A próxima etapa é levar os alunos para conhecerem lugares fora das suas realidades.

“Como houve necessidade de nós implementarmos esse projeto mais rapidamente, em uma primeira etapa nós conversamos com os educadores, depois conversamos com os pais e agora vamos conversar com os adolescentes, porque a abordagem é diferente.  Nós não podemos tratar um adolescente com caso de polícia exclusivamente. Nós temos que trata-los com profissionais capacitados, com a metodologia adequada, uma seria de coisa. Nós criamos um instituto, o Instituto Educação para Cidadania e através disso nós vamos começar um trabalho nas escolas e talvez possivelmente, eu estou com um projeto para apresentar para as diretoras de iniciar visitações em alguns locais como APAE, Crase, abrigo de idosos. Porque as pessoas, os alunos sobretudo, precisam ter um conhecimento mais amplo de como a nossa sociedade funciona, como ter pessoas que tem uma série de problemas, que precisam conviver conosco. Uma convivência harmônica sobre todos os seres que vivem em nossa sociedade. E não deixar que essas pessoas fiquem excluídas em suas instituições ou onde quer que estejam”, conclui o delegado.

*Estagiário supervisionado por Paloma Guimarães

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