Foto: Aline Fonseca/Drogas são apreendidas em operação da PF contra tráfico pela internet em Divinópolis
Jornalismo Santana FM
Um rapaz de 26 anos foi detido e drogas sintéticas foram apreendidas em Divinópolis durante a operação “Dealer” realizada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça (12). A ação visa desarticular uma organização criminosa que negociava drogas pela internet.
A PF informou que foram apreendidas 5 mil unidades da droga sintética conhecida como NBOMe – que imita os efeitos do LSD -, maconha, computadores e balança de precisão. O material estava escondido dentro de um armário no apartamento do suspeito, que fica na região central da cidade.
O material foi levado para a Polícia Federal de Belo Horizonte e o jovem para o presídio Floramar, em Divinópolis.
Conforme informado pelo delegado Daniel Fantini, o suspeito não tinha passagens pela polícia e contou que é de Lagoa da Prata. No entanto, há alguns anos mora em Divinópolis.
Durante o dia ele trabalhava com programação de computadores e criação de sites. Mas a principal atividade era a venda de drogas sintética, principalmente, pela internet.
Atividade
A comercialização, segundo a Polícia Federal, era feita por um grupo de WhatsApp e a entrega do material para várias cidades do país era por meio do Correios. Os principais clientes, segundo informado pelo suspeito aos investigadores, eram promotores de festas noturnas.
O jovem ainda contou aos policiais que também comprava a droga pela internet no meio de livros para não levantar suspeita. Dessa forma, as cartelas vinham escondidas em folhas de carbono.
Operação
São cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e Minas Gerais.
Segundo a PF, os envolvidos serão indiciados pela prática de crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, com penas de três a 15 anos de prisão, além de multa.
Investigação
A Polícia Federal explicou que o inquérito foi instaurado em abril de 2018 depois que o serviço de inteligência detectou a existência do grupo que utilizava uma rede social como um mural de classificados virtual de tráfico de drogas.
Por meio da internet eram intermediadas transações de maconha, MDMA e LSD, segundo a PF.
Em nota, a instituição informou que “as investigações apontam que o grupo responsável pelo mural atuava de forma organizada, com membros agindo com funções distintas, sujeitas a um comando centralizado”.
Com informações do G1