Por esse motivo ficamos tão confortáveis na função de cuidar, – Foto: Bigstock
Somos educadas para nos casarmos e termos filhos, e isso fica muito claro por causa das brincadeiras infantis (de casinha e de bonecas) sem falar nas histórias de princesas que ouvimos ao dormir.
Por esse motivo ficamos tão confortáveis na função de cuidar, e prontamente anulamos o nosso lado mulher assim que nos casamos ou quando nos tornamos mães.
Esquecemos nossa feminilidade, nossa vaidade, abandonamos os cuidados com o corpo, abrimos mão da nossa carreira, do nosso lazer, das amizades, e em alguns casos negligenciamos até os cuidados com a nossa saúde. Mas até que ponto essas atitudes são saudáveis?
Particularmente eu acredito que é quase impossível estar bem com os outros, quando não estamos bem com a gente mesmo. Fica difícil ser uma boa esposa e uma boa mãe, quando nossas necessidades estão sendo silenciadas e negligenciadas.
Por isso é tão importante ter outras experiências, e estar engajada em outras atividades, não relacionadas diretamente com a maternidade.
Infelizmente há uma pressão social muito grande para que a gente se sinta mal por não se dedicar exclusivamente aos filhos. Mas é totalmente possível que a gente saia com os amigos, que a gente vá a academia e ainda continue sendo uma boa mãe. Não é um crime manter o nosso lado mulher vivo.
O objetivo desse texto é mostrar para as mães que elas podem ser mães, e também mulheres, e namoradas, e ter uma vida profissional, social, ter um hobby, e isso não as desqualifica como mães. Pelo contrário, a satisfação com a vida, o sentimento de realização, vai refletir em todas as outras relações, ou seja, se você estiver feliz, com certeza vai ser uma mãe melhor. Pense nisso!