A expectativa é de queda nos preços de alimentos – Foto Tomaz Silva Agência Brasil
A economia brasileira deve crescer 2,3% neste ano, mas a inflação deve terminar em 4,9%.
Os dados estão no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta quarta-feira 19/3, pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Segundo o documento, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer no primeiro trimestre. Mas, depois, deve desacelerar e ficar estável no segundo semestre.
Os técnicos projetam crescimento de 6% da agropecuária neste ano, e de cerca de 2% para o setor da indústria e serviços. Para 2026, espera-se um crescimento do PIB um pouco maior, de 2,5%.
A projeção para inflação subiu de 4,8% para 4,9%. A expectativa é de queda nos preços de alimentos, de estabilidade na inflação de serviços e de aceleração nos preços de bens industriais.
O boletim aponta que medidas para segurar a inflação de alimentos e a permanência do dólar em torno de R$ 5,8 podem ajudar esse cenário.
Para 2026, a expectativa é que a inflação fique em 3,5% e, de 2027 em diante, próxima ao centro da meta de 3%.
