Com apoio da Delegacia de Polícia de Itaúna para a realização de levantamentos, a perícia técnica da Polícia Civil esteve em uma empresa planta de britagem da cidade, recolhendo amostras dos materiais para análise química e comparação com a extração mineral irregular em Onça de Pitangui.
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu na terça-feira 12/7, dois irmãos suspeitos de explorar e extrair ilegalmente minério de ferro em uma região montanhosa, no limite dos municípios de Onça de Pitangui e Pequi. A serra, conhecida como Morro Grande, dá acesso a um ponto turístico local, o Ponto Chic.
Após recebimento de denúncia anônima, uma equipe policial da Delegacia de Polícia Civil em Pará de Minas se deslocou para a região e, por meio de levantamentos, foi possível identificar a área onde a extração mineral irregular ocorria. Também durante a ação, os investigadores visualizaram um caminhão carregado deixando o local.
No momento da abordagem, um homem que operava uma escavadeira apresentou aos policiais um documento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente que autorizava uma pequena intervenção no local para formação de uma pastagem, porém ficou constatado que a atividade exercida era, na verdade, a extração mineral.
Esquema
Posteriormente, chegaram outras duas carretas que seriam carregadas com material retirado da serra, que é ambientalmente protegida. No curso das apurações, os policiais civis identificaram que o material extraído estava sendo transportado para uma planta de britagem na cidade de Itaúna, onde era separado e beneficiado, transformando-se em minério de ferro.
Dois homens, de 24 e 28 anos, proprietários do empreendimento, foram presos em flagrante pelo crime de extração mineral sem autorização, além de diversos delitos ambientais. A perícia técnica da Polícia Civil também foi acionada e realizou os trabalhos tanto na serra onde ocorria a extração mineral ilegal quanto na planta de britagem em Itaúna, recolhendo amostras dos materiais para análise química e comparação.
Os suspeitos foram levados para o sistema prisional, e toda documentação arrecadada encaminhada ao Ministério Público e à Polícia Militar de Meio Ambiente, que deverão prosseguir com a autuação administrativa e demais providências.
A operação contou com apoio da Delegacia de Polícia de Itaúna para a realização dos levantamentos.
Com Informações do JC