Endometriose afeta 10% das mulheres em idade reprodutiva

5/03/2025 | Brasil

 

Para um alerta mundial sobre a doença foi criado o Março Amarelo – Foto Geovana Albuquerque /  Agencia Saúde GDF

 

 

A endometriose afeta milhões de mulheres em idade reprodutiva, causando dores intensas, cólicas incapacitantes e até dificuldades para engravidar. Embora o tratamento medicamentoso seja a primeira linha de combate à doença, em alguns casos a cirurgia se torna necessária para restaurar a qualidade de vida da paciente.

 

Março é o Mês Mundial de Conscientização sobre a Endometriose, que afeta cerca de 10% das brasileiras em idade reprodutiva. Apesar de comum, o diagnóstico ainda é demorado e muitas pacientes seguem por anos sem o tratamento adequado.

 

O cirurgião ginecológico Herek Santana explica que o acompanhamento ginecológico permanente pode fazer a diferença.

 

“Aquela paciente que acompanha ali já há mais tempo você percebe que tem uma mudança assim do padrão clínico, do padrão de dor menstrual pela presença é fundamental já pensar nesse diagnóstico e ter investigação. Porque como nós já falamos, esse diagnóstico precoce é fundamental para evitar essas complicações.”

 

O especialista fala dos sintomas que podem indicar a endometriose…

 

“São aqueles sintomas menstruais. Aquela dor menstrual mais intensa, que se perturba a qualidade de vida da paciente. Uma paciente às vezes que tem um desejo reprodutivo e não alcança esse resultado. Outras manifestações comuns seriam dor, por exemplo, durante a relação sexual ou dor na evacuação, são sintomas também bem frequentes nesse perfil de paciente.”

 

A laparoscopia é a via cirúrgica utilizada para tratamento, por ser minimamente invasiva e oferecer uma recuperação mais rápida. A indicação cirúrgica depende do grau de comprometimento dos órgãos e da resposta ao tratamento clínico.

 

O Sistema Único de Saúde disponibiliza a cirurgia, especialmente em casos graves. Além da cirurgia, o SUS também oferece consultas ginecológicas e exames como ultrassom transvaginal e ressonância magnética para o diagnóstico da doença.

 

Segundo a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva, a doença afeta mulheres entre 15 e 49 anos.

 

 

 

 

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