Pela quinta noite seguida neste carnaval, o Rio de Janeiro teve festas clandestinas e aglomeração de pessoas sem máscara, apesar dos esforços da prefeitura em tentar impedir esses eventos.
Muitas das festas atravessaram a madrugada e continuavam com dia claro, já na manhã desta terça-feira (16).
Era o caso de um restaurante-boate no alto do Morro do Vidigal, na Zona Sul. Às 6h30, centenas de pessoas se apinhavam em diferentes pistas de dança.
Desde o início do ano, esses espaços estão interditados pela Prefeitura do Rio, e casas noturnas só podem funcionar com clientes sentados.
A TV Globo apurou que a casa já tinha sido notificada pela prefeitura por desrespeitar as normas na pandemia.
O fim de semana no Vidigal também teve aglomeração. Vários bares estavam cheios, e na madrugada de domingo teve show com casa lotada.
Mais uma vez, points boêmios como as ruas Olegário Maciel, na Barra, e Dias Ferreira, no Leblon, estavam lotados.
A Olegário Maciel chegou a engarrafar por volta da 1h — e muita gente bebia no meio da rua.
Perto da Dias Ferreira, na Praia do Leblon, no meio da areia, um grupo festejava por volta das 6h.
Segundo a secretaria de Ordem Pública (Seop), o Leblon é um dos bairros com o maior número de autuações por aglomeração nesse fim de semana.
Repressão da Zona Sul ao Centro
A Guarda Municipal foi até uma boate em Copacabana e mandou embora pessoas que esperavam na fila.
Na Praia de Ipanema, agentes também conseguiram dispersar um grupo na altura da Rua Farme de Amoedo.
Com policiamento reforçado até com cavalaria, a Lapa ficou vazia na madrugada desta terça de carnaval — até as barraquinhas da Praça dos Arcos estavam desertas.
Por G1