
Palestinos caminham pelos destroços de construções destruídas na cidade de Gaza em 10 de outubro de 2023 — Foto: Hassan Eslaiah/AP
Ao menos 11 trabalhadores e pessoal da ONU e 30 estudantes de centros educacionais das Nações Unidas morreram na Faixa de Gaza desde o ataque lançado no sábado 7/10, por terroristas do grupo islamita palestino Hamas contra Israel, informou, nesta quarta-feira 11/10, um porta-voz da organização.
O número de palestinos mortos desde o início da guerra entre Hamas e Israel subiu para 1.100, informou nesta quarta-feira (11) o Ministério de Saúde do Hamas, que governa a Faixa de Gaza.
Com isso, o balanço total de mortos no conflito, dos dois lados, 2.300.
As forças armadas de Israel estão atacando Gaza com mísseis.
“A proteção dos civis é fundamental, inclusive em tempos de conflito (…) Eles deveriam ser protegidos de acordo com as leis da guerra.”, falou Juliette Touma.
Touma disse que os ataques mataram funcionários da ONU dentro de suas casas.
Ela também informou que 18 escolas administradas pela agência que haviam sido transformadas em abrigos sofreram danos após os bombardeios e que a sede na cidade de Gaza foi danificada, sem causar vítimas.
Israel afirmou nesta quarta-feira (11) ter conseguido destruir um avançado sistema de defesa para detecção de aeronaves desenvolvido pelo Hamas. Com isso, o grupo terrorista deve enfrentar dificuldades para monitorar as atividades aéreas na Faixa de Gaza.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram ainda ter feitos novos bombardeios contra a Faixa de Gaza, destruindo alvos ligados ao Hamas, no entanto, autoridades locais alegam que diversos alvos civis também foram atingidos. Foram mais de 400 ataques nas últimas 24 horas, sendo ao menos 200 só nesta quarta.
Um dos ataques israelenses, segundo autoridades do Hamas, atingiu a casa da família de Mohammad Deif, um dos dois líderes militares do grupo terrorista. O bombardeio matou o pai e o irmão de Deif, além de outros dois parentes. O paradeiro de Deif segue desconhecido.
Ao todo, 2.255 pessoas morreram, segundo os dois lados. Dois brasileiros estão entre as vítimas: Bruna Valeanu e Ranani Glazer.
Por Associated Press