O governador Romeu Zema (Novo) se reuniu, nesta terça-feira (4), com prefeitos da Associação Mineira de Municípios (AMM) para discutir a dívida do estado com os municípios. O encontro foi realizado na Cidade Administrativa, na Região Norte de Belo Horizonte.
Antes de a reunião começar, Zema falou com a imprensa e defendeu o plano de recuperação fiscal que propôs à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a suspensão de pagamentos de pendências com a União, a privatização de estatais e o adiantamento dos royalties do nióbio.
“Nós agora estamos recomeçando a pagar aquilo que foi acumulado nos anos de 16, 17 e 18. E vejo que esses recursos vêm numa hora extremamente adequada porque muitos municípios ainda enfrentam dificuldade. E nós estaremos adiantando as parcelas de fevereiro e de março para os municípios que foram afetados pela chuva”, disse Zema.
De acordo com o governador, os valores das parcelas estaduais são importantes principalmente para que os cerca de 200 municípios tentem recuperar as estruturas públicas destruídas pelas chuvas.
Segundo o estado, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) possui uma linha de crédito para obter financiamento facilitado na metade do tempo do trâmite normal, com juros de 6% ou 5%, dependendo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município.
Zema ainda afirmou que negocia com o governo nacional para conseguir verbas federais para os municípios e falou sobre o a reforma da previdência.”O que vamos propor para Minas é exatamente o que o governo federal já fez. Temos um deficit da previdência do estado de R$ 18 bilhões”, afirmou o governador.
No encontro, as prefeituras foram representadas pelo presidente da AMM, Julvan Lacerda (MDB), prefeito de Moema, na Região Central de Minas.
Julvan explicou que os recursos federais repassados pelo estado aos municípios é uma urgência e disse que mesmo as cidades que não decretaram emergência também devem receber ajuda.
Por G1