O padre informou que há dias o homem estava causando transtorno – Foto Google Street View
O momento de paz e contemplação de fies em Carmo do Cajuru, foi perturbado por um homem, de 28 anos, que invadiu a igreja ameaçando as pessoas e quebrando imagens de santos na noite desta quarta-feira 13/3.
O caso aconteceu na matriz Nossa Senhora do Carmo, Praça Vigário José Alexandre, Centro de Carmo do Cajuru. O homem estava sob o efeito de drogas e ameaçou matar os policiais.
Segundo informações, os policiais do 23° Batalhão da PM foram acionados pelo padre da paróquia para comparecer ao local e conter um homem que estava “dando problemas na igreja”, mas que logo foi embora.
Depois o homem retornou a igreja, adentrou o santuário gritando, transtornado, xingando as pessoas, chutando bancos, socando as imagens, e instigando um cachorro da raça Pit Bull a atacar os fiéis.
Neste segundo chamado os militares foram ao local e encontraram o homem, pedindo que o ele ficasse em “posição de busca”. Com a chegada dos militares, o suspeito ficou muito “agressivo”, desacatando os policiais que tiveram que utilizar spray de pimenta para tentar realizar a abordagem.
Mesmo com o gás, o homem se debateu, resistiu e fugiu correndo para uma quadra de esportes onde finalmente os policiais conseguiram o conter e dar voz de prisão.
Ele foi levado até para o Pronto Atendimento da cidade e durante o atendimento médico teve um novo surto e tentou agredir os policiais, que mais uma vez tiveram que fazer o uso da força para impedir que o homem machucasse alguém. Ele foi imobilizado para receber medicamento intramuscular e acalmar, e neste momento começou a dizer que “iria matar os policiais”, dizendo que “era alagoano e que se resolviam de outra maneira”.
Em entrevista do médico com o autor, ele informou que fez o uso de maconha e cocaína no dia. Segundo informações do policial que atendeu a ocorrência, o padre informou que há dias o homem estava causando transtorno na região.
O homem foi preso por “Ameaça, Pertubação do Trabalho e Sossego Alheio, Desobediência e Resistência e encaminhado para a Delegacia de Polícia”.
