Indústrias cobram do Copom retomada da queda dos juros

2/08/2024 | Brasil

Atualmente, o Brasil tem a segunda maior taxa de juros real do mundo – Foto Rafa Neddermeyer / Agencia-Brasil

 

 

O Copom, Comitê de Política Monetária, do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 10,5% ao ano. A medida foi tomada nesta quarta-feira 31/7, após reunião do grupo.

 

Em sua última reunião, em junho, o comitê manteve a taxa em 10,5% ao ano, interrompendo os cortes dos juros iniciados em 2023.

 

O Copom afirma que o ambiente externo se mantém adverso, exigindo cautela dos países emergentes.

 

Em relação ao mercado interno, o órgão avalia que a atividade econômica e o mercado de trabalho seguem em um dinamismo maior do que o esperado. Somado a isso, a redução dos índices de inflação, medidos pelo IPCA, tem apresentado sinais de arrefecimento. Há ainda pressões em alguns indicadores que influenciam a inflação e estão em patamares acima do esperado.

 

A Confederação Nacional das Indústrias, a CNI, cobrou a retomada da queda da Selic pelo Banco Central. Para os industriais, a manutenção de taxas altas prejudica toda a economia e a população brasileira, pois compromete a capacidade de o país acelerar investimentos, abrir novos postos de trabalho e ampliar a renda das pessoas.

 

Na terça-feira, o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, cobrou a redução dos juros para ampliação do emprego no país.

 

Atualmente, o Brasil tem a segunda maior taxa de juros real do mundo, atrás apenas da Rússia, que enfrenta desde 2022 uma guerra com a Ucrânia.

 

 

 

 

 

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