Após o acidente aéreo que tirou a vida do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, e outras sete pessoas, o governo do país declarou, nesta segunda-feira 20/5, um luto de cinco dias.
O líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, disse que o vice-presidente do Irã, Mohammad Mokhber, assume a presidência por até 50 dias, até que haja novas eleições.
As mortes do presidente iraniano, do chanceler Hussein Amir Abdollahian e de outras sete pessoas da comitiva foram confirmadas nesta segunda, depois que um dos helicópteros do comboio presidencial caiu em uma área de difícil acesso, do país, na noite desse domingo.
O governo brasileiro prestou condolências às famílias das vítimas do desastre. Em nota, o Itamaraty disse ter recebido a notícia com “profunda consternação”.
Na rede social X, o presidente Lula também prestou condolências aos familiares, ao governo e ao povo iraniano.
O ministério de Relações Exteriores do Irã disse, em nota, que o presidente e o chanceler desempenhavam “papel histórico, influente e duradouro na história da política e das relações exteriores” iranianas.
Para a chancelaria do país árabe, a perda do presidente e do ministro não vai abalar a intenção da diplomacia iraniana “em defender os interesses nacionais e garantir um papel eficaz e construtivo” do país, nas esferas regional e internacional.
Investigação
O chefe das Forças Armadas do Irã, Mohammad Bagheri, ordenou a abertura de uma investigação sobre a causa do acidente de helicóptero que matou o presidente Ebrahim Raisi.
Além dele, morreram o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, o governador da província do Azerbaijão Oriental, o principal imã da região, o chefe de segurança do presidente e três integrantes da tripulação. Os corpos dos passageiros foram encontrados nesta segunda-feira 20/5.