Itaúna: PF cumpre mandados sobre falsificação de documentos para porte de arma

14/10/2021 | Itaúna, Polícia

Os mandados foram cumpridos na casa e no endereço comercial de um despachante da cidade – Foto: Divulgação/ Polícia Federal

 

A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados judiciais em Itaúna, na manhã desta quinta-feira, 14/10, com o objetivo de obter provas para a investigação que apura o uso de documentos falsos em processos de aquisição de armas de fogo.

 

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão pela PF, que foram expedidos pela Justiça Federal de Divinópolis e cumpridos na casa e no endereço comercial de um despachante.

 

Foram apreendidos um computador, celular e vários processos de aquisição de armas de fogo que seriam protocolados na Polícia Federal, com indícios de irregularidades.

 

Apuração

 

Segundo informações da polícia, a investigação teve início após a constatação de inconsistências em documentos apresentados para instrução de procedimentos para adquirir armas de fogo.

 

Possíveis irregularidades ou falsidades em documentos referentes à ocupação lícita – que é um dos requisitos para a aquisição de arma de fogo -, foram verificadas pela PF. Durante as investigações, foi constatado que, para cumprir com esse requisito, foram anexadas cópias de comprovantes de pagamento de salário em processos protocolados na delegacia da Polícia Federal.

 

Ao realizar o cruzamento dos dados declarados nos comprovantes de pagamento de salário com os dados do Sistema de Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), foi possível verificar diversas inconsistências. Entre elas, segundo a PF, o não recolhimento da contribuição social declarada, inexistência de vínculo trabalhista e recebimento de salário em período que a empresa não estava ativa.

 

Todos os processos foram protocolados na delegacia pelo mesmo despachante, que passou a ser investigado.

 

Segundo a polícia, os investigados poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso podendo cumprir até 5 anos de reclusão, se condenados.

 

 

 

 

 

Com G1

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