Macaé se emociona em despedida da ALMG para assumir ministério

11/09/2024 | Minas Gerais

Deputada aceitou o convite de Lula para assumir o Ministério dos Direitos Humanos – Foto Alexandre Netto

 

 

Convidada pelo presidente Lula para assumir o cargo de ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, a deputada estadual Macaé Evaristo despediu-se dos colegas na sessão desta terça-feira 10/9, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Macaé se emocionou ao recordar momentos marcantes de sua trajetória de vida e política.

 

Durante seu discurso, Macaé se disse orgulhosa por integrar o governo federal e relembrou o convite de Lula para que ela assumisse o ministério. Ela também compartilhou o que espera do cargo.

 

“Minha prioridade é fortalecer as políticas deste ministério, políticas que salvam vidas”, afirmou.

 

Em seguida, se emocionou no plenário ao relembrar suas origens.

 

“Sou uma mulher preta, nascida em São Gonçalo do Pará, de uma família que apostou na educação para vencer o racismo”, disse Macaé, que reafirmou seu compromisso com a representatividade. “Entrei na política institucional com o compromisso de ser voz para quem não tem voz”, disse.

 

Macaé destacou ainda sua atuação como deputada na elaboração do Estatuto da Igualdade Racial de Minas Gerais, e pediu que os colegas dessem continuidade ao trabalho iniciado por ela.

 

“Ajudem as deputadas pretas a aprovar o estatuto”, pediu.

 

Macaé seguiu seu discurso reiterando seu compromisso com a representatividade do Estado em Brasília. “Minas Gerais está mais forte no governo federal”, afirmou.

 

Homenagem de colegas

 

Antes do discurso de despedida, colegas de Macaé na Assembleia prestaram homenagens e a parabenizaram pelo novo cargo. Alguns dos que se manifestaram foram Leninha (PT), Bella Gonçalves (PSOL), Ana Paula Siqueira (Rede) e Dr. Jean Freire (PT).

 

Bella Gonçalves foi a primeira a discursar. A deputada parabenizou Macaé e disse estar emocionada pela conquista da colega. Além disso, lembrou dos feitos de Macaé para a educação de pessoas indígenas e quilombolas, considerando uma “educação voltada para os direitos humanos”, disse.

 

Ana Paula Siqueira discursou em seguida e também elogiou a colega. “Macaé tem em si todas as qualificações para estar num espaço de muita visibilidade e muito trabalho”, afirmou.

 

*Com informações O Tempo 

 

 

 

 

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