Mais de cinco toneladas de drogas foram encontradas pela Polícia Militar (PM), na quarta-feira (10), enterradas em tonéis em um sítio, em Onça de Pitangui. Entre os entorpecentes estavam maconha, cocaína e crack. Um homem de 53 anos e uma mulher de 38 foram detidos e armas foram apreendidas. A Polícia Civil vai investigar o caso.
O homem era o caseiro do sítio e a mulher é a esposa do suspeito de ser o dono de todo material. Ele não foi encontrado e é procurado pela polícia. Na operação a PM ainda localizou as armas de fogo da denúncia e R$ 160 mil em dinheiro.
Operação
A PM informou que recebeu uma denúncia anônima de que haviam armas no sítio localizado no povoado de Gaia, em Onça de Pitangui, e que pertence ao suspeito de 42 anos foragido. Com as informações da denúncia, a 19ª Companhia Independente da Polícia Militar montou a operação com o objetivo de apreender as armas e os envolvidos.
No local, a PM foi recebida pelo caseiro da propriedade. Durante as diligências iniciais, uma arma de fogo calibre 38 foi localizada na cintura do homem. Diante do flagrante, as equipes iniciaram as buscas pelo local onde foram localizadas duas armas de fogo e munições de calibre diversos dentro da residência.
Os militares percorreram a propriedade e localizaram grande quantidade de drogas enterradas no chão, como diversas barras de cocaína e crack. Além disso, os policiais também encontraram sacos de ração com maconha que estavam no curral do sítio. Por conta da grande quantidade de materiais encontrados, a PM solicitou o apoio de mais guarnições militares para continuidade da ocorrência.
Uma equipe então foi até a casa do principal suspeito, em Pará de Minas, onde estava apenas a esposa dele, a mulher de 38 anos, que foi detida. Na casa a PM encontrou R$ 160 mil em dinheiro e outras armas.
Apreensão
Ao todo, a operação apreendeu cinco toneladas de maconha, 30 kg de cocaína, 2 kg de crack, três armas de fogo, 207 munições de calibres diversos e três balanças de precisão. Os dois suspeitos e toso material foram levados para a delegacia de Polícia Civil, que agora vai investigar o caso.
O dono do material já tem passagens anteriores por porte ilegal de armas de fogo. Ele segue sendo procurado.