Minas Gerais pode ganhar mais um feriado

7/10/2023 | Minas Gerais, Política

O deputado Leleco Pimentel defende o feriado estadual para celebrar Nossa Senhora da Piedade – FotoWillian Dias/ALMG

 

O dia 15 de setembro, dedicado à celebração de Nossa Senhora da Piedade, pode ser transformado em feriado em Minas Gerais.

 

A nova data é proposta pelo deputado Leleco Pimentel (PT) à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) por meio do Projeto de Lei (PL) 1.401/2023. Conhecida como “mãe das dores”, Nossa Senhora da Piedade é padroeira do Estado de Minas Gerais.

 

De acordo com Leleco, um feriado estadual em celebração à Nossa Senhora da Piedade respeita dois princípios, sendo o primeiro o da fé. “Nós daríamos ouvidos a milhares de mineiros que possuem devoção e a devida relação com o patrimônio imaterial de muitas cidades de Minas, que têm em Nossa Senhora da Piedade como padroeira”, explica o deputado, que é vice-líder do bloco de oposição ao governador Romeu Zema (Novo).

 

O segundo é o da preservação da Serra da Piedade, que, segundo Leleco, é ameaçada pela mineração e, também, onde está o Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade. “Além de ser um lugar de manancial de água, é um lugar onde há três séculos, próximo a um conjunto de serras que é também importante componente desta relação da vida, muitas comunidades se instalaram”, acrescenta o deputado, que é coordenador da Rede Igrejas e Mineração.

 

Leleco defende que, no dia 15 de setembro, muitos devotos visitam o santuário para alimentar a fé em Nossa Senhora da Piedade, que foi proclamada como padroeira de Minas Gerais pelo Papa João XXIII ainda em 1958. “Por isso recebemos a proposta de dezenas e dezenas de cidades e comunidades para apresentar aos deputados e à ALMG para reconhecer o dia 15 de setembro como feriado”, defendeu.

 

O PL 1.401/2023 aguarda o parecer pela constitucionalidade, legalidade e juridicidade da Comissão de Constituição e Justiça para avançar na ALMG. Antes de chegar ao plenário para ser votada em 1º turno, a proposta ainda passará pela Comissão de Cultura. Se aprovado em 1º turno, quando precisará de 39 votos, o texto voltará à Comissão de Cultura para em seguida retornar ao plenário para ser votado em definitivo.

 

Por O Tempo

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