Sobre a escalada de destruição em Gaza, as Nações Unidas calculam que se o conflito terminasse hoje poderia levar até 7 décadas para que a economia da Faixa se recuperasse a níveis anteriores a guerra, iniciada em outubro do ano passado. O cálculo é do braço da ONU para comércio e desenvolvimento.
Além das mais de 27 mil mortes, os bombardeios e a ofensiva terrestre de Israel tem dizimado a infraestrutura e os meios de subsistência dos 2,3 milhões de habitantes, dois terços deles já viviam na pobreza.
Caso a reconstrução começasse imediatamente e fosse mantida a baixa taxa de crescimento do PIB de Gaza dos últimos anos, de 0,4%, a economia da faixa só retornaria a níveis pré-guerra em 2092.
Israel tem sido acusado de provocar uma destruição desproporcional que inclui prédios residenciais e áreas de cultivo agrícola. O país alega que só mira alvos usados pelo Hamas.
Em visita às tropas na cidade de Cañunes, no sul de Gaza o ministro da defesa de Israel Yoav Gallante afirmou que a ofensiva militar matou até agora 10 mil combatentes palestinos e feriu a mesma quantidade. Não é possível verifica os números apresentados.
O ministro afirmou que a brigada do Hamas em Cañunes foi desmantelada e que o próximo alvo é a cidade de Rafat, mais ao Sul. Em um vídeo divulgado pela rádio do exército israelense é possível ver uma das tubulações que está sendo usada na cidade de Gaza para inundar túneis do Hamas com água do mediterrâneo. A ONU teme que a tática contamine os lençóis freáticos da região.
Também nesta quinta-feira 01/2, os Estados Unidos, em uma ação inédita, anunciaram sanções contra 4 colonos judeus que promoveram ataques a Palestinos na Cisjordânia.
A Comissão Europeia aprovou hoje um repasse de ajuda financeira para Ucrânia, equivalente a R$ 267 bilhões, a aprovação vem após semanas de oposição da Hungria, aliada da Rússia na guerra. O presidente Valor de Mirzelense agradeceu e disse esperar que os Estados Unidos sigam o exemplo e desbloqueiem ajuda semelhante, que chamou de extremamente importante para a estabilidade econômica ucraniana, a medida em que a invasão russa se aproxima do terceiro ano.
* Com informações da agência Reuters