Além disso os atendimentos terão o reforço de quatro médicos clínicos e oito técnico – Foto Divulgação HMG
Com o crescimento de atendimentos no Pronto Socorro do Hospital Manoel Gonçalves, em razão da dengue, a Prefeitura de Itaúna anunciou o repasse de até R$ 535.116,00, como parte de um plano de contingência para suprir o aumento no Pronto Atendimento 24h em Itaúna, que tem sobrecarregado os profissionais e aumentando ainda mais o tempo de espera.
Além disso os atendimentos terão o reforço de quatro médicos clínicos e oito técnicos para cobertura de quatro plantões.
O plano de contingência solicitado pela Secretaria Municipal de Saúde já está em execução, e contempla a contratação de:
– 01 médico clínico para atendimento de pacientes adultos no horário das 7h às 19h de quinta a domingo;
– 01 médico clínico noturno extra de segunda a segunda;
– 01 médico clínico para atendimento pediátrico 24 horas;
– 02 técnicos de enfermagem por plantão de 12 horas, totalizando 08 técnicos para cobertura dos 04 plantões.
O Secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, espera que em breve os atendimentos do hospital voltem ao fluxo normal
“ Temos uma relação de muito respeito e empatia com a Casa da Caridade e reconhecemos sua importância para a cidade e região. Estas medidas são temporárias mas que, com certeza, farão a diferença no atendimento à população. Claro que pensamos também nos profissionais que lá já estão e se desdobram para atendimento das demandas, que nos últimos dias aumentaram bastante. Cremos que em breve os atendimentos do hospital voltarão ao fluxo normal”, pondera.
Foi sancionada pela Prefeitura de Itaúna, em fevereiro de 2023, a lei para o repasse mensal à Casa de Caridade, entidade mantenedora do hospital, no valor de R$ 800 mil, como forma de estabelecer novos parâmetros para estimular o hospital a produzir mais, amenizando os impactos da crise financeira vivida pela instituição.
Também em dezembro de 2022, o município repassou R$ 3,352 milhões ao hospital como forma de evitar uma greve de médicos. No mes de outubro também publicou um decreto de estado de calamidade pública no setor hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS), enviando outros R$ 2 milhões para fazer frente à necessidades emergenciais da instituição.
