Quadrilha especializada em golpes é desarticulada pela PF

11/11/2021 | Minas Gerais, Polícia

Operação ‘Octanagem’ é realizada em Minas Gerais – Foto Receita Federa / Divulgação

 

 

Mandados de prisão e de busca e apreensão são cumpridos pela Polícia Federal e Receita Federal, nesta quinta-feira (11), na Operação “Octanagem”. O objetivo é desarticular uma quadrilha especializada na prática de golpes de estelionato e lavagem de dinheiro. O grupo criminoso investigado tem sedes em Divinópolis, na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em Lauro de Freitas (BA).

 

De acordo com a Receita Federal, foram expedidos 13 mandados de prisão temporária, 14 de busca e apreensão e ordens judiciais de sequestro e indisponibilidade de bens de 47 pessoas físicas e jurídicas que são investigadas.

 

Até o momento, duas pessoas foram presas e dois carros de luxo apreendidos em um condomínio no Centro de Divinópolis. Ainda conforme o órgão, o grupo teria causado prejuízo de mais de R$ 12 milhões às instituições financeiras Caixa Econômica Federal, Banco Itaú, Banco do Brasil, Banco Santander e Banco Bradesco.

 

As investigações foram iniciadas em julho de 2020 após a Interpol identificar a quadrilha responsável pela expedição de documentos federais e estaduais ideologicamente falsos em Minas Gerais.

 

Segundo a Receita Federal, a partir do uso de identidades, carteiras de habilitação e CPF, a quadrilha “praticou fraudes contra instituições financeiras e posteriormente passou a ‘lavar’ o dinheiro, obtido ilicitamente, em uma rede de aproximadamente 30 postos de combustíveis”.

 

No trabalho investigativo realizado pela PF, com auxílio da Receita Federal, foi possível identificar e qualificar os usuários dos documentos, ideologicamente falsos, expedidos em nome de 47 pessoas físicas e posteriormente utilizados em alterações contratuais de 38 empresas registradas nas juntas comerciais de Minas Gerais e Bahia.

 

“Esta rede possui grande atuação na região centro-oeste mineira e no mercado imobiliário dos estados de Minas Gerais e Bahia”, acrescentou a Receita Federal em divulgação.

 

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Após o término da operação, eles serão encaminhados ao presídio onde ficarão à disposição da Justiça Federal

 

Por G1

 

 

 

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