A queda do helicóptero no Lago de Furnas, em Capitólio, Centro-Oeste de Minas, completou um mês na sexta-feira 02/2. Procurada a Polícia Civil informou que prossegue o inquérito, que apura as causas e circunstâncias do acidente.
Uma fonte da polícia confirmou que o representante da empresa dona da aeronave já foi ouvido.
O helicóptero com quatro pessoas caiu na manhã do dia 2 de janeiro, uma terça-feira. O tripulante Vanilton Alves Balieiro, de 44 anos, ficou desaparecido na água e foi encontrado morto horas depois.
Segundo a Polícia Civil, os três sobreviventes serão ouvidos em suas cidades de origem, por meio de carta precatória.
Na delegacia de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, será ouvido o piloto Lucas Chaves Ávila. Já Leonardo Resende Silva Vitorino e Julia Mendonça Silva Bernardes serão ouvidos na delegacia de Bom Despacho.
A Polícia Civil informou ainda que aguarda a análise pericial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que também está em andamento.
A aeronave decolou de um heliponto em Balneário Escarpas do Lago, em Capitólio. A queda ocorreu nas proximidades de Marinas Portobello segundos após a decolagem.
O Corpo de Bombeiros informou que o helicóptero ficou a 12 metros de profundidade. A retirada da aeronave da água foi acompanhada por investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III).
Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero de matrícula PP-MMA, modelo EC 120 B, foi fabricado em 2009. A situação de aeronavegabilidade consta como normal e o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) é válido até 19 de outubro de 2024.
A aeronave, que pertence à Âncora MG Participações Societárias LTDA, pode transportar até quatro pessoas e peso máximo de decolagem de 1.715 kg.
Ainda conforme os dados da Anac, consta operação negada para táxi aéreo, o que, de acordo com a assessoria do órgão, significa que a aeronave não tem autorização específica para realizar operações da natureza táxi aéreo, não que haja alguma irregularidade no registro em si.
*Com informações do G1/ Bombeiros/ Policia Civil