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Após o Hospital Manoel Gonçalves passar por alguns “sufocos” por causa da falta de repasses por parte da Prefeitura, foi destinado o valor de 500 mil para a instituição. Deste montante, R$100 mil vieram de um adiantamento do duodécimo – valor que é devolvido pela Câmara à prefeitura no final do ano – uma vez que havia o dinheiro em caixa. O restante do dinheiro veio de um repasse estadual de R$ 2 milhões, sendo que deste total R$ 400 mil foram para o Pronto Socorro, que desde 2017 é responsabilidade da Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira.
A justificativa dada pela Prefeitura foi de que os repasses estaduais estão atrasados. Apenas nesta gestão já passam de R$30 milhões. Nos foi repassado que em 2018 a dívida do Governo de Minas com Itaúna foram de 28.892.457,49.
E até março deste ano, o acumulado de repasses não feitos já é de R$5.021.474,32. No início deste mês foi fechado um acordo entre as prefeituras mineiras e o Governo de que as dívidas em atraso vão ser pagas a partir de 2020 em parcelas de 30 vezes.
No dia 26 de março foi realizada uma reunião do Conselho Fiscal, onde foi analisado o balanço patrimonial e fluxo de caixa referentes a 2018 em comparação a 2017. Foi registrado um aumento de receitas de 41,63%, mas, no entanto, houve um aumento de 38,90 % no custo dos materiais.
Há inclusive uma dívida de financiamento que passou de R$737 milhões para R$932 milhões de um ano para o outro. Em relação às demonstrações contábeis, no ano passado foi registrado o déficit de R$257 milhões. Diante destas contas, o passivo descoberto – quando o valor das obrigações para com terceiros é superior ao dos ativos (ganhos)- foi de R$2.711.741,70. Mesmo diante dos números, o Conselho considerou que “a entidade se encontra em situação de estabilidade.”
Estes números estão presentes do site do Hospital. Tentamos inúmeras vezes o contato com a provedora Dra Marilda Chaves mas até o momento não tivemos retorno.
