
Ate o momento apenas duas consideram aderir a paralisação em Itaúna – Foto Reprodução Charles Aquino
Alguns servidores da Escola Estadual Professora Geralda Magela Leão de Melo em Itaúna e as escolas estaduais São Francisco de Paula, Antônio Olímpio de Morais e São Francisco de Assis, em Divinópolis, aderiram à greve. No caso da escola de Itaúna, não foram todos que aderiram, a escola esta funcionando normalmente.
O movimento foi deflagrado na quarta (9) pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), como forma de reivindicação pelo pagamento do piso salarial.
Na última terça-feira 08/3, os servidores de Divinópolis fizeram uma paralisação seguida de assembleia para definir sobre a greve. Na ocasião, cerca de 60% da categoria havia aderido ao movimento, segundo o Sind-UTE. Em Divinópolis, 14 escolas fizeram a paralisação na terça.
O Jornalismo da Rádio Santana entrou em contato com as escolas estaduais e ate o momento apenas duas consideram aderir a paralisação em Itaúna:
EE DO BAIRRO SÃO GERALDO
Estão decidindo, se parar não serão todos
EE DONA JUDITH GONÇALVES
Todos vão trabalhar normalmente
EE DOUTOR JOSÉ GONÇALVES
Posição nesta sexta
EE JOSÉ GONÇALVES DE MELO
Não vai aderir
EE LEONARDO GONÇALVES NOGUEIRA
Não vai aderir
EE MANOEL DA COSTA REZENDE
Não vai aderir
EE PADRE LUIZ TURKENBURG
Não vai aderir
EE PROFESSORA GERALDA MAGELA LEÃO DE MELO
Não foram todos que aderiram, escola funcionando normalmente
EE PROFESSORA GILKA DRUMOND DE FARIA
Não aderiu
EE SANTANA
Não aderiu
EE VICTOR GONÇALVES DE SOUZA
Não aderiu
EE DE ITAÚNA
Não atendeu
Na região Centro Oeste
De acordo Superintendência Regional de Ensino (SRE), ainda na região Centro-Oeste de Minas aderiram à greve as escolas Vigário José Alexandre e Bom Jesus de Angicos, ambas em Carmo do Cajuru. Em Nova Serrana, até o momento, somente a Escola Maria Zeli aderiu ao movimento.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que vai acompanhar a adesão ao movimento nas escolas estaduais.
A pasta disse ainda que tem mantido um diálogo franco e aberto com representantes sindicais e que os canais continuarão abertos para que as reivindicações da categoria possam ser apresentadas e debatidas.
Reivindicação
De acordo com a Diretora de Políticas do Sind-UTE, Maria Catarina Laborê, a categoria decidiu procurar os deputados estaduais eleitos pelo Centro-Oeste de Minas para expor a situação e tentar o apoio deles.
“Os 10% anunciados pelo Zema é uma tentativa de matar a nossa luta pelo piso salarial profissional nacional. Nós queremos é os 33,29% anunciados pelo Ministério da Educação. É uma Lei Federal de 2008, que temos garantida também na Constituição do Estado”, disse.
A coordenadora-geral do Sind-UTE em Minas, Denise Romano, falou também sobre a situação enfrentada com a falta de políticas salarias.
“O governo Zema descumpre um direito legal. Sabe da nossa reivindicação desde o primeiro dia da gestão, em 2019, e não apresentou nenhuma política de valorização salarial para a Educação. O Piso é Lei e não vamos abrir mão!”, destacou.
Por Santana FM com o G1