
Motorista de aplicativo Sheilla Angelis de Almeida está desaparecida – Foto Facebook/Reprodução
As buscas pela motorista de aplicativo Sheilla Angelis de Almeida, que desapareceu em Divinópolis enquanto trabalhava, entraram no terceiro dia.
Em vídeo divulgado nesta terça-feira 12/9, nas redes sociais da Polícia Civil de Minas, o delegado Flávio Tadeu Destro disse que a investigação está em regime de prioridade e não descarta nenhuma linha de investigação.
Sheilla, de 36 anos, sumiu por volta das 18h de sábado 09/9, após fazer uma corrida no Bairro Campina Verde, com um veículo Fiat/Argo branco.
A polícia já identificou que houve uma compra com o cartão de Sheilla em uma loja de conveniência em São João Del Rei, Zona da Mata, por volta das 0h30 de domingo (10), e outra compra em uma cidade no estado do Rio de Janeiro. O carro também teria passado por Juiz de Fora.
O delegado-chefe do 7º Departamento de Polícia Civil em Divinópolis contou que testemunhas e familiares já foram ouvidos e agora pede a ajuda da população.
“A gente solicita que qualquer informação relevante que possa contribuir na localização e na identificação do paradeiro de Sheilla seja levada ao conhecimento da Polícia Civil, através do telefone 181, ou também através do 190, da Polícia Militar”.
DIVINÓPOLIS: #PCMG segue apurando desaparecimento de motorista de aplicativo e não descarta nenhuma linha investigativa.
🎥delegado de polícia Flávio Tadeu Destro pic.twitter.com/Fjq3xFxqo5
— Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) (@pcmgoficial) September 12, 2023
Destro também disse que novas informações também podem ser levadas na Delegacia da Polícia Civil, que fica na Rua Goiás, nº 1983, na Vila Santo Antônio. O sigilo da fonte será garantido.
“Queremos encontrá-la e que ela esteja bem”, disse Samyra Paloma Ferreira Soares, namorada da motorista Sheilla Angelis.
Samyra contou que havia marcado um compromisso com a namorada às 21h do sábado. Como ela não apareceu no horário combinado e nem estava atendendo o telefone, Samyra ligou para uma amiga de Sheilla, Gislene Faria, que também trabalha como motorista de aplicativo.
Com ajuda de outros motoristas da cidade, Samyra e Gislene iniciaram buscas e encontraram os celulares de Sheilla no Bairro Paraíso.
“Encontramos os telefones no chão, porque são dois telefones, próximo ao meio-fio, no passeio, mas escondido. Acho que os telefones não foram jogados, porque eles não tem arranhado, quebrado, nada”, contou Gislene Faria.
O carro que Sheilla usava para trabalhar ainda não foi encontrado.
Segundo familiares de Sheilla, uma das últimas ligações recebidas pela motorista de aplicativo foi feita por um homem. O chamado não foi feito via aplicativo. O homem já tinha o número dela e teria pedido o telefone emprestado para uma pessoa que estava passando nas imediações da Praça do Santuário e feito o chamado da corrida.
Marina Almeida Gomides, prima de Sheilla, conta que a polícia do Rio de Janeiro confirmou que o carro da motorista de aplicativo passou por um pedágio na BR-040.
“Tem uma imagem de um homem dirigindo o veículo. Esse homem tem uma tatuagem no braço. A imagem é muito desfocada, mas é perceptível que ele tem barba. Parece que tem alguém no banco do passageiro”.
Motorista de aplicativo continua desparecida após aceitar corrida
*Com informações do G1