O suspeito de envolvimento no assassinato da menina Bárbara Victória que foi encontrado morto na tarde desta quarta-feira (3), em Belo Horizonte, tinha passado por um exame de DNA na noite do dia anterior. O resultado deve sair na próxima semana.
De acordo com a Polícia Civil, Paulo Sérgio de Oliveira, de 50 anos, cedeu voluntariamente material genético para coleta. A instituição trabalha com uma linha de investigação que aponta o homem como autor do crime, mas isso não está confirmado.
Paulo aparece em vídeos na companhia de Bárbara Victoria (veja acima), no último domingo (31), quando a menina desapareceu após ir à padaria.
O homem chegou a ser conduzido para a delegacia na segunda-feira 01/8, após a Polícia Militar encontrar na casa dele um saco de pão semelhante ao que Bárbara tinha comprado. Ele foi liberado e não ficou preso.
Primeiro, Paulo negou ser quem aparecia nas imagens e disse que não conhecia a menina. Depois, confirmou que era ele no vídeo e falou que conhecia Bárbara, mas que não tinha feito nada com ela.
Na manhã de terça-feira (2), o corpo da criança foi encontrado em um matagal em Ribeirão das Neves, com uma corda próximo ao pescoço, de barriga para baixo e sem o short.
Encontrado morto
Já nesta quarta-feira 03/8, Paulo foi encontrado morto na casa de uma tia no bairro Cachoeirinha, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Há indícios de que ele tenha cometido suicídio.
De acordo com o boletim de ocorrência, a tia de Paulo disse que, por volta das 14h30, o sobrinho falou que iria para o quarto fazer a barba e trancou a porta. Depois de um tempo sem resposta, ela e o marido arrombaram a porta e encontraram o homem já morto.
A mulher disse também que nunca tinha recebido a visita de Paulo. Ele chegou na casa dela à 0h, sem que ela soubesse das acusações de que o sobrinho era alvo.
Em nota, o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Joaquim Francisco Neto e Silva, disse que a instituição “está com equipe integral de homicídios inteiramente comprometida com essa investigação”.
“Já foram realizados exames periciais e médicos, ouvidas testemunhas, suspeito, vida pregressa, além de diligências e análises de materiais colhidos que possam levar à elucidação completa do crime”, afirmou.
Por G1