Varíola dos macacos: Estado investiga novo caso no Centro-Oeste

29/07/2022 | Centro-Oeste

Na região, dois casos foram descartados em Pará de Minas e Papagaios – Foto Science Photo Library via BBC News Brasil

 

 

Um caso suspeito de varíola dos macacos está em investigação em Bom Despacho. A informação foi divulgada no boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) nesta sexta-feira (29), com informações de atualização às 11h de quinta (28). É o terceiro caso suspeito registrado na região.

 

A Prefeitura disse que não irá repassar detalhes sobre o paciente com a suspeita da doença. Entretanto, informou que ele está isolado em casa e as equipes de saúde estão acompanhando o caso.

 

Casos suspeitos na região

 

Pará de Minas foi a primeira cidade do Centro-Oeste de Minas a registrar um caso suspeito da doença, em junho. Entretanto, no dia 30 de junho a Secretaria Municipal de Saúde informou que o caso havia sido descartado. Apesar dessa informação, a SES-Mg só oficializou o descarte no boletim do dia 16 de julho.

 

Um caso suspeito da doença também havia sido registrado no início de julho em Papagaios, mas foi descartado pela SES-MG. A pessoa reside em outro país, segundo o informativo.

 

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

 

  • Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;

 

  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;

 

  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

 

  • Da mãe para o feto por meio da placenta;

 

  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

 

  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

 

Por G1 

 

Varíola dos macacos: morte em Minas é 1ª fora da África

 

 

Varíola: Brasil pode começar a vacinar população em setembro

 

 

 

Veja também